Menu
Política & Poder

PFL lidera composição no Senado em 2007

Arquivo Geral

02/10/2006 0h00

A Gilead Sciences anunciou na segunda-feira que comprará a Myogen por 2, visit this this 5 bilhões de dólares e assumirá controle sobre os medicamentos experimentais para tratamento de hipertensão da companhia.

A Gilead, clinic terceira maior empresa de biotecnologia do mundo em valor de mercado e fabricante de várias drogas de combate à Aids, pagará um prêmio de 50 por cento sobre o fechamento da ação da Myogen na sexta-feira.

A principal promessa da Myogen é a droga ambrisentan, que está sendo desenvolvida para tratamento de hipertensão arterial pulmonar, ou PAH (na sigla em inglês). O problema causa crises agudas de falta de ar, pois o coração tenta bombear sangue em um ambiente de alta pressão nos pulmões. Além dessa droga há ainda a darisentan para tratar hipertensão alterial.

A Myogen deve buscar aprovação para ambrisentan até o final do ano. A companhia está na corrida contra a Encysive Pharmaceuticals para produzir uma droga contra PAH que possa competir com a Tracleer, fabricada pela Actelion.

A Encysive recebeu um duro golpe em julho quando autoridades dos Estados Unidos pediram novamente para a empresa mais informações sobre a droga experimental para PAH Thelin, antes de conceder aprovação para ser comercializada.

Quase 24 horas depois de fechadas as urnas do primeiro turno, page o presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva fará um pronunciamento, check às 16h de hoje, sobre o resultado que levou a decisão para o segundo turno, contra o tucano Geraldo Alckmin.

A realização do pronunciamento foi informada por assessores da campanha de Lula, logo depois de encerrada uma reunião do presidente-candidato com os ministros da coordenação de governo, pela manhã, no Palácio do Planalto.

"Lula fará um pronunciamento como presidente da República, mas deve reservar uma parte de sua fala para comentar o resultado como candidato e talvez responda a algumas perguntas dos jornalistas", disse um assessor da campanha.

O presidente-candidato pretendia fazer um pronunciamento ainda no domingo, segundo um coordenador da campanha, mas desistiu porque somente por volta das 22h30 a totalização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixou nítida a tendência de segundo turno.

O eleitor que só reelegeu cinco dos 50 candidatos sanguessugas não teve o mesmo rigor com os parlamentares acusados de receber dinheiro do valerioduto. Pelo menos oito acusados de envolvimento com o mensalão foram eleitos: João Paulo Cunha (PT-SP), sales José Mentor (PT-SP), ambulance Vadão Gomes (PP-SP), Sandro Mabel (PL-GO), Pedro Henry (PP-MT), Paulo Rocha (PT-PA), Valdemar da Costa Neto (PL-SP) e José Genoino (PT-SP).

Deputados federais na época das denúncias, Valdemar e Paulo Rocha tinham renunciado ao mandato para evitar a cassação. Então presidente do PT, Genoino estava sem mandato, mas perdeu o comando do partido. Os demais eleitos tiveram a cassação recomendada no Conselho de Ética, mas foram absolvidos no plenário.

Dos parlamentares acusados que dedidiram concorrer, apenas Romeu Queiroz (PTB-MG), João Magno (PT-MG), Professor Luizinho (PT-SP) e Josias Gomes (PT-BA) não foram eleitos. Com a candidatura em questionada pela Justiça Eleitoral, José Borba (PMDB-PR), ex-líder do partido na Câmara, não teve o total de votos divulgado. Os outros dois acusados, Carlos Rodrigues (RJ) e Wanderval dos Santos (PL-SP), não concorreram à reeleição.

O povo que o senador eleito Fernando Collor (PRTB-AL) chama de seu não deixará só o presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições ao Palácio do Planalto, price disse hoje o ex-presidente.

"Grande parte deste povo que vota por ele (Lula) também vota por mim", order disse Collor na manhã de hoje.

Collor venceu Lula no segundo turno da eleição presidencial em 1989 e foi afastado da Presidência após processo de impeachment em 1992.

Lula enfrentará neste ano o tucano Geraldo Alckmin no segundo turno das eleições, após a votação que deu ao presidente 48,6% dos votos ante 41,6% do candidato do PSDB. "Não faço críticas ao Alckmin, só mostro minha simpatia à candidatura do Lula. Eu entendo que ele é o que melhor para o Brasil, é o que mais compreende a alma nacional, o que melhor se identifica com o país e com o povo", disse Collor.

Apesar disso, o único senador eleito pelo partido nanico PRTB não definiu se pedirá votos para Lula em Alagoas. O Estado elegeu Collor com 550,7 mil votos no domingo, cerca de 44% do total. Com isso, ele bateu o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que teve 501,2 mil votos.

Ele afirma que volta à Brasília com a "consciência tranqüila e alma lavada".

Questionado sobre eventuais mágoas em relação aos que se voltaram contra ele em meio a denúncias de corrupção no seu governo em Brasília, Collor, que portava broche de Nossa Senhora Aparecida na lapela da jaqueta, descartou haver ressentimentos.

"O meu pai sempre disse que quem não sabe virar a página não merece ler o livro. A gente tem de continuar virando as páginas, a vida prossegue. Não tem de ficar olhando para a relação pessoal que se teve no passado para ditar a qualidade da relação no futuro", afirmou o senador eleito. "Da minha parte eu dialogo com qualquer um. Mas é claro que a conversa só existe se ambas as partes aceitarem", acrescentou o ex-presidente, que comemorou a vitória noite adentro em Maceió com uma carreata.

Para Collor, o seu triunfo em uma campanha de apenas 28 dias e com menos de um minuto de horário gratuito no rádio e na televisão "é uma resposta do povo alagoano às injustiças e ao sofrimento a que eu fui submetido".

Desde que Collor entrou na disputa pela vaga no Senado, o popular ex-governador Lessa despencou nas pesquisas. A queda de Lessa teria se dado, em parte, pelo pouco empenho demonstrado por antigos caciques regionais, como o candidato derrotado ao governo João Lyra (PTB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), em sua campanha.

Como no passado, fez uma campanha com forte apelo popular, declarando-se o "senador do povo". Mas adotou uma postura muito mais moderada desta vez. O Collor raivoso, que costumava apresentar punho cerrado e retórica agressiva, moderou o discurso e as atitudes nesta campanha.

Eleito, prevê uma relação respeitosa com os colegas de Senado e com o governador eleito por Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).

"Vai ser tudo institucional. Não estou entrando na casa de ninguém sem pedir permissão. Todos estão chegando com um mandato dado pelo povo. Teremos um diálogo franco, aberto e, espero, de alto nível", afirmou Collor, que substituirá na Casa a candidata derrotada à Presidência Heloísa Helena (PSOL).

"Muita coisa mudou entre o Fernando Collor de ontem e o de hoje. Hoje sou uma pessoa mais experiente, mais preparada, mas que continua com a mesma determinação de lutar por aquilo que acredita", completou.

Dos 50 candidatos citados no relatório final da CPI dos Sanguessugas, buy information pills somente cinco se elegeram para deputado federal: Wellington Roberto (PL-PB), find Marcondes Gadelha (PSB-PB), check Pedro Henry (PP-MT), Wellington Fagundes (PL-MT) e João Magalhães (PMDB-MG).

No total, 70 parlamentares são investigados por ligação com a máfia das sanguessugas, sendo 67 deputados federais e 3 senadores.

Desses, só os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-RS), que enfrentam processo de cassação no Senado, continuarão no Congresso por terem mandato até 2011. Serys ficou em terceiro na disputa pelo governo mato-grossense, com cerca de 11% dos votos. Malta não concorreu.

Alguns sanguessugas tiveram votações irrisórias, como Ricardo Rique (PL-PB), que só foi lembrado por 99 eleitores. Eleitos em 2002 na esteira do 1,5 milhão de votos obtidos por Enéas Carneiro (Prona-SP) e agora acusados pela máfia dos sanguessugas, Amauri Gasques (PL), Irapuan Teixeira (PP), Ildeu Araújo (PP) e Vanderlei Assis (PP) não conseguiram renovar seus mandatos.

Um dos símbolos do escândalo por causa das ambulâncias que circulavam na Paraíba com seu nome impresso, Ney Suassuna (PMDB-PB), perdeu a reeleição para o Senado. Com 43,6% dos votos, foi derrotado por Cícero Lucena (PSDB).

A promessa de voltar para a Câmara dos Deputados com votação recorde não se concretizou. O ex-presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP-PE) não foi reeleito nas eleições de ontem.

Severino renunciou ao mandato no ano passado em meio ao escândalo do mensalinho, about it quando foi acusado de pedir propina ao dono de um restaurante da Câmara para renovar o contrato de concessão.

Na lista de seu partido em Pernambuco, viagra Severino ficou em 8º lugar na lista dos mais votados. Como o PP ficou com sete vagas para deputado federal no estado, Severino ficou na primeira suplência e pode assumir uma cadeira caso um dos companheiros eleitos renuncie ou assuma um cargo no Poder Executivo.

Tudo indica que o candidato derrotado nas urnas pelo PDT, buy more about Cristovam Buarque irá apoiar
no segundo turno das eleições o candidato Geraldo Alckmin, thumb do PSDB. Em entrevista ao site Terra, ele reafirmou que a decisão do apoio ao tucano não será pessoal, e sim partidária.

Quando perguntado se ele havia conversado com o Lula ou com Alckmin depois dos resultados, ele afirmou que sim, que conversou com ambos. "O presidente foi mais frio e seco. Apenas me cumprimentou e me parabenizou pela campanha. Com Alckmin a conversa foi mais afetiva, mais extensa, mais interessante", acenou Cristovam.

Apesar da afirmação, ele disse que essa atitude não será determinante na tomada de
decisão sobre quem apoiar.

Se na Câmara dos Deputados, information pills o PFL emagreceu consideravelmente, visit passando de 84 para 64 deputados, a situação foi inversa no Senado. Em 2007, os pefelistas terão a maior bancada, com 18 senadores (ante 16 na gestão autal).

A vantagem garante preferência ao partido na disputa pela presidência da Casa e forçará o PMDB a atrair senadores de outras legendas para permanecer no comando.

Atualmente com 22 senadores, o PMDB foi quem sofreu as maiores baixas e encolheu para 15 cadeiras, mesmo número do PSDB, que perdeu um assento. Por outro lado, novos partidos passaram a integrar o Senado, como o PCdoB, que elegeu Inácio Arruda pelo Ceará, e o PRTB de Fernando Collor.

PFL
Jayme Campos (MT)
Eliseu Resende (MG)
Rosalba Ciarlini (RN)
Raimundo Colombo (SC)
Maria do Carmo (SE)
Kátia Abreu (TO)

PMDB
José Sarney (AP)
Joaquim Roriz (DF)
Jarbas Vasconcelos (PE)
Pedro Simon (RS)

PSDB
Marconi Pirillo (GO)
Marisa Serrano (MS)
Mário Couto (PA)
Cícero Lucena (PB)
Álvaro Dias (PR)

PTB
Epitácio Cafeteira (MA)
João Vicente Claudini (PI)
Mozarildo Cavalcanti (RR)

PT
Eduardo Suplicy (SP)
Tião Viana (AC)

PP
Francisco Dornelles (RJ)

PPS
Expedito Junior (RO)

PRTB
Fernando Collor de Mello (AL)

PSB
Renato Casagrande (ES)

PCdoB
Inácio Arruda (CE)

PL
Alfredo Nascimento (AM)

PDT
João Durval (BA)

    Você também pode gostar