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Política & Poder

Petrobras emite nota após Bolsonaro anunciar troca de presidente

Estatal ressaltou que Castello Branco ainda cumpre mandato até o dia 20 de março; Bolsonaro anunciou mudança na noite de sexta (19)

Redação Jornal de Brasília

20/02/2021 10h31

Foto: Agência Brasil

Willian Matos e João Paulo de Brito
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A Petrobras emitiu nota a respeito da troca de presidente, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira (19). A estatal propõe que todos os membros do Conselho de Administração sejam reconduzidos para cumprimento do restante dos mandatos.

“A União propõe, em função da última Assembleia Geral Ordinária ter adotado o voto múltiplo, que todos os membros do Conselho de Administração sejam, imediatamente, reconduzidos na própria Assembleia Geral Extraordinária, para cumprimento do restante dos respectivos mandatos”, afirma o texto.

A nota ressalta ainda que Roberto Castello Branco ainda tem 30 dias de mandato antes de ser substituído por Joaquim Silva e Luna. “O presidente Roberto Castello Branco e os demais Diretores Executivos da empresa têm mandato vigente até o dia 20 de março de 2021.”

A nota é encerrada afirmando que “novos fatos relevantes serão oportunamente divulgados ao mercado.”

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Bolsonaro anunciou a troca através das redes sociais. Joaquim Silva e Luna assume a vaga que era ocupada há mais de dois anos por Roberto Castello Branco.

“Nesses dois meses nós vamos estudar uma maneira definitiva de buscar zerar o imposto para ajudar a contrabalancear esses aumentos, no meu entender excessivo, da Petrobras. Mas eu não posso interferir, nem iria interferir na Petrobras, se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, você tem que mudar alguma coisa, vai acontecer”, disse Bolsonaro.

Mudança

Ainda na sexta (19), Bolsonaro havia informado que não iria interferir na estatal. “Anuncio que teremos mudança, sim, na Petrobras. Jamais vamos interferir nessa grande empresa na sua política de preços, mas o povo não pode ser surpreendido com certos reajustes. Faça-os, mas com previsibilidade. É isso que nós queremos”, comentou o chefe da República.

A medida é posterior à decisão de Jair Bolsonaro de zerar cobranças referentes ao valor de PIS, Cofins e Cide do óleo diesel por dois meses. A mudança agradou caminhoneiros e líderes do Comando Nacional dos Transportes (CNT), contrários ao reajuste.

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