Menu
Política & Poder

Perseguição política, diz Bolsonaro sobre caso de incitação ao estupro

Na data, o ex-presidente disse que não estupraria a também deputada Maria do Rosário (PT-RS), por que, para ele, ela “é muito feia” e “não merece”.

Geovanna Bispo

26/09/2023 16h23

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na tarde desta terça-feira (26), que está sendo perseguido politicamente após se tornar réu por incitação ao estupro. A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

“Fui insultado, me defendo e mais uma vez a ordem dos fatos é modificada para confirmar mais uma perseguição política conhecida por todos!”, escreveu nas redes sociais.

O processo faz referência a um caso quando Bolsonaro ainda era deputado, em 2014. Na data, o ex-presidente disse que não estupraria a também deputada Maria do Rosário (PT-RS), por que, para ele, ela “é muito feia” e “não merece”.

“Fica aí, Maria do Rosário, fica. Há poucos dias, tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece. Fica aqui para ouvir”, disse Bolsonaro no Plenário, após a deputada discursar contra a Ditadura Militar.

A ação, que corria no Supremo Tribunal Federal (STF), foi enviada à primeira instância pelo ministro Dias Toffoli, após Bolsonaro perder o foro privilegiado.

“Defendemos desde sempre punição mais severa para quem cometa esse tipo de crime e justamente quem defende o criminoso agora vira a ‘vítima’ “, continuou o ex-presidente.

Recentemente, em outro processo sobre o mesmo caso, a Justiça do DF reconheceu a prescrição da pretensão punitiva. Neste, a deputada processava Bolsonaro por injúria.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado