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Política & Poder

Paulo Guedes segue Bolsonaro e não ‘passará a faixa’ a Haddad

O ministro da Economia Paulo Guedes não vai participar da transmissão do cargo na pasta para Fernando Haddad (PT)

FolhaPress

31/12/2022 14h54

Foto: Sergio Lima / AFP

Mônica Bergamo

São Paulo, SP

O ministro da Economia Paulo Guedes não vai participar da transmissão do cargo na pasta para Fernando Haddad (PT).
O petista deve assumir a pasta reformulada, que votará a se chamar Ministério da Fazenda. De férias há cerca de duas semanas, Guedes deixou o dia a dia do governo e a missão de participar da transição para o secretário-executivo Marcelo Pacheco dos Guaranys.


A ausência de Guedes levou a equipe de Haddad a fazer uma pesquisa técnica para saber se isso teria alguma consequência jurídica na hora de ele assumir o cargo.


Ela inexiste, já que a nomeação de Haddad estará garantida pela assinatura de Lula (PT). Logo depois que tomar posse, como reza a tradição, Lula deve assinar a nomeação de todo o seu ministério no Palácio do Planalto, posando para a foto com a equipe que marcará o início de seu governo.


A transmissão de posse no ministério, assim, é apenas um ritual em que o ministro que sai faz um balanço e deseja sorte ao sucessor.


A ausência de Guedes não será a única. A expectativa é que vários ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL), alguns orientados pelo próprio presidente, não participem da posse de seus sucessores.


Ciro Nogueira, que comandava a Casa Civil, por exemplo, até já pediu exoneração.

Já Bolsonaro deixou o Brasil e não passará a faixa a Lula.


A posse de Haddad será no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), já que o número mais de 700 convidados confirmaram presença na cerimônia e o auditório do Ministério da Fazenda não seria apropriado para acomodar a todos com conforto.
No CCBB, os presentes serão acomodados em três ambientes.


A equipe do Ministério da Fazenda busca agora um livro que contém a assinatura de praticamente todos os brasileiros que comandaram a pasta -que já foi ocupada por personagens históricos como o jurista Ruy Barbosa.

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