O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) defendeu o pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de acusações de prevaricação. Bolsonaro é acusado de não denunciar à Polícia Federal a suspeita de fraudes na compra da vacina Covaxin. Nesta quinta-feira (8), Flávio disse que as ofensivas da oposição se dão porque “não aceitaram o resultado das eleições de 2018”.
Para Flávio, Bolsonaro enquanto presidente da República não pode ser acusado deste crime. “Não tem o que falar de prevaricação, até porque o chefe do Poder Executivo não pode ser acusado de prevaricação. Não existe acusação de prevaricação contra o chefe do Executivo porque ele não é o ordenador de despesa”, afirma.
“São narrativas e mais narrativas tentando vincular ao presidente algo de errado e não conseguiram e não vão conseguir. Não aceitaram resultado das eleições de 2018 ainda e vão perder 22 de novo.”
Na quarta (7), depôs à CPI da Pandemia o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Após horas de depoimento, Dias foi preso por ordem do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), por faltar com a verdade em alguns questionamentos diante de provas obtidas pelos senadores.
É o primeiro depoente a ter ordem de prisão contra si decretada, embora os senadores reconheçam que outros convocados e convidados tenham evitado falar a verdade mesmo sob juramento. Dias pagou fiança de R$ 1,1 mil e foi liberado ainda na quarta (7).
Hoje, a CPI ouve a ex-coordenadora do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato. Francieli deve ser perguntada se, de fato, autorizou que gestantes pudessem tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19 de fabricante diferente da primeira dose. A ex-servidora do Ministério foi convocada após requerimento do senador Otto Alencar (PSD-BA).