Em reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a flexibilização do isolamento social em detrimento da economia. Bolsonaro afirmou que não abre mão da vida, mas afirmou que emprego e economia “também é vida”.
No encontro, que contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e diversos empresários, Bolsonaro afirmou que, nas próximas horas, “com toda certeza” assinará novos decretos para flexibilizar a reabertura de alguns setores. Como exemplo, o presidente citou a construção civil. “Devemos todos nós tomar decisões, sejam criticadas ou não”, declarou.
“Nós devemos nos preocupar com vidas, sim, mas também com empregos, porque economia é vida. Um país onde a economia não anda, a expectativa de vida vai lá para baixo, o IDH também. E nós queremos o Brasil ocupe o lugar de destaque que ele merece. Devemos tomar, todos nós, decisões, sejam criticadas ou não, mas bem-intencionadas, baseadas na nossa Constituição, respeitando a democracia e a liberdade.”
“Nós temos um bem muito maior do que a própria vida, se me permite falar isso, que é a nossa liberdade. Nós não podemos perder a liberdade no Brasil.”
Congelamento de salários
Antes de Bolsonaro tomar a palavra, o ministro Paulo Guedes voltou a defender o congelamento de salários de funcionários públicos do país. Para o economista, não aumentar o provento da categoria pode significar mais dinheiro para estados e municípios.
“A contribuição do funcionalismo que nos pedimos é simplesmente não pedir aumento por 1,5 ano. Se não houver aumento esse ano e ano que vem são mais R$ 130 bilhões [para estados e municípios]”, afirmou o ministro.
“Eles [servidores] têm estabilidade num momento em que milhares de pessoas estão perdendo seus empregos.”
Veja a íntegra da reunião:
https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/270077477455925/