Menu
Política & Poder

Paes recebe família de congolês assassinado e fala em ‘crime horrível’

Na ocasião, Paes recebeu a mãe e dois irmãos do jovem em seu gabinete e disse ter prestado os “mais profundos sentimentos”

FolhaPress

01/02/2022 18h56

O Prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), disse nesta terça-feira (1º) que colocou as secretarias de Cidadania e Direitos Humanos e de Assistência Social para acompanhar de perto a família do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, assassinado na cidade. Na ocasião, Paes recebeu a mãe e dois irmãos do jovem em seu gabinete e disse ter prestado os “mais profundos sentimentos” a eles: “crime horrível”.

Moïse foi espancado por um grupo de homens na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na segunda-feira (24). O prefeito da capital garantiu que a administração municipal prestará todo o auxílio necessário aos familiares da vítima.

“Ouvi o depoimento de desespero de uma mãe apaixonada pelo Brasil e muito assustada. Nosso compromisso foi o de lutar para que os responsáveis por essa atrocidade possam ser exemplarmente punidos”, escreveu.

Mais cedo, o prefeito já havia classificado o assassinato como “inaceitável e revoltante”. Nas redes sociais, Paes disse ter certeza de que “as autoridades policiais atuarão com a prioridade e rigor necessários” para esclarecer o caso e punir os responsáveis.

“O assassinato de Moïse Kabamgabe é inaceitável e revoltante. Tenho a certeza de que as autoridades policiais atuarão com a prioridade e rigor necessários para nos trazer os devidos esclarecimentos e punir os responsáveis. A prefeitura acompanha o caso”, publicou Paes no Twitter.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), também se posicionou sobre o caso. Nas redes sociais, ele afirmou que o assassinato não ficará impune.

“O assassinato do congolês Moïse Kabamgabe não ficará impune. A Polícia Civil do Rio de Janeiro está identificando os autores dessa barbárie. Vamos prender esses criminosos e dar uma resposta à família e à sociedade. A Secretaria de Assistência à Vítima vai procurar os parentes para dar o apoio necessário”, escreveu o chefe do Executivo fluminense.

A família do congolês afirma que o que levou ao espancamento foi a cobrança pela vítima de R$ 200 em um quiosque de praia por duas diárias de trabalho. Segundo parentes, o quiosque devia essa quantia a Moïse, que trabalhou no local.

Eles relatam que Moïse foi espancado até a morte com pedaços de madeira, além de ter sido amarrado pelos agressores no quiosque Tropicália. A Polícia Civil não divulgou os nomes dos funcionários do quiosque envolvidos no crime.

Nesta terça, advogados do responsável pelo quiosque estiveram na Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, mas não falaram à imprensa.

Em nota, a Polícia Civil informou que as câmeras do local foram analisadas. Um primo de Moïse afirma que assistiu às imagens e elas mostram o rapaz sendo espancado, inclusive com pedaços de madeira, e amarrado com cordas. A investigação está sob sigilo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado