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Política & Poder

Oriente Médio: Vieira condena ‘atos violentos’ e fala em busca de negociação por paz

O Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU neste mês e convocou uma reunião extraordinária após os ataques do Hamas

Redação Jornal de Brasília

10/10/2023 20h15

Brasília (DF) 05/10/2023 – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o ministro dos Negócios Estrangeiros de Ruanda, Vincent Biruta (Fora de quadro), assinam acordos bilaterais e declaração a imprensa, os acordos assinados, o tratado de transferência de pessoas condenadas, comércio e investimentos, meio ambiente e mudança do clima, e questões sobre paz e segurança. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reforçou nesta terça-feira, 10, a posição do governo brasileiro de condenar os “atos violentos” no conflito entre Hamas e Israel, desencadeado após o grupo atacar o país no sábado, 7, e defendeu a “cessação de hostilidades”, imediata. Vieira falou pela manhã em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da EBC, transmitida na noite desta terça. 

“Eu conversei com o presidente Lula ontem à noite ainda, e transmiti as informações recebidas, inclusive uma rápida informação sobre como transcorreu a reunião no Conselho de Segurança”, relatou o ministro. O Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU neste mês e convocou uma reunião extraordinária após os ataques do Hamas, realizada no domingo, 8 Segundo Vieira, estando na presidência do órgão, o Brasil trabalha para que haja um “entendimento” entre as partes e o início de um processo de negociação pela paz. 

“Nossa posição é de condenação dos atos de violência, do estado de hostilidade, e de envidar todos os esforços para que se possa chegar a um entendimento, cessação de fogo e uma negociação de paz”, reforçou o ministro, que cumpre viagem oficial na Ásia.

“A estratégia, justamente estando o Brasil na presidência, é de usar o Conselho como foro para discutir as questões que afetam a paz e a segurança internacional. O Brasil tem esse instrumento no sentido de promover a paz, o entendimento, a negociação e, sobretudo, a suspensão imediata das hostilidades”, disse.

Estadão Conteúdo

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