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Política & Poder

Omar Aziz e Fausto Júnior travam batalha na CPI

Com respostas “secas”, presidente e depoente discutiram após Aziz fazer perguntas em relação às moradias de Fausto

Willian Matos

29/06/2021 12h46

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), e o deputado estadual Fausto Júnior (MDB-AM) travaram batalha durante sessão nesta terça-feira (29). Aziz e Fausto trocaram acusações sobre supostas irregularidades relacionadas a dinheiro público.

Mais cedo, Fausto declarou que Omar Aziz deveria ter sido indiciado pois, enquanto foi governador (2011-2014), foram pagos R$ 50 milhões em verbas indenizatórias.

Depois, Aziz tentou fazer perguntas a Fausto para provar por que o deputado, que foi presidente da CPI da Saúde no Amazonas no ano passado, não indiciou o governador Wilson Lima por irregularidades durante a pandemia. O presidente perguntou onde o parlamentar morava anteriormente.

“Estou tentando entender o nexo causal disso”, disse Fausto. “Não é da sua conta o nexo. Eu lhe faço as perguntas e você me responde”, rebateu Omar. O presidente da CPI insistiu para que o deputado falasse sua residência anterior e depois ele mesmo citou o local, que Fausto negou.

“Eu posso lhe fazer um pedido?”, solicitou Fausto. “Não”, disse Omar. “Eu quero mostrar para o Amazonas por que o senhor não indiciou o governador”, prosseguiu. Fausto pediu respeito.

Omar Aziz citou o nome de 13 empresas dos ramos de saúde, construção civil e manutenção e aluguel de carros que teriam sido beneficiadas em licitações no Amazonas. Disse que a CPI quebrará sigilos destas instituições e que mostrará “a evolução fantástica de imóveis em condomínios residenciais de altíssimo custo para quem morava em lugar simples há pouco tempo.”

Omar, em seguida, perguntou se Fausto conhece os dois edifícios abaixo, grifados em amarelo. Fausto disse que não.

Também irritado, Fausto disse que Omar é aliado de Wilson Lima. “Vossa excelência é aliado do governador e acusar disso?” Fausto Vossa excelência me calunia.”

Por fim, Omar Aziz disse que pedirá à Procuradoria-Geral da República (PGR) relatórios das viagens de uma conselheira .

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