O que Bolsonaro acha sobre caravana não é relevante, diz aliado de Weintraub
“O que ele diz ou não nesse caso não é relevante para o que estamos realizando”, afirma Victor Metta, um dos organizadores do périplo.

Fábio Zanini
São Paulo, SP
Aliados de Abraham Weintraub dizem não se importar com os sinais de irritação de Jair Bolsonaro (PL) com a caravana do ex-ministro da Educação pelo interior de São Paulo.
“O que o presidente acha ou deixa de achar não estamos levando em conta. O que ele diz ou não nesse caso não é relevante para o que estamos realizando”, afirma Victor Metta, um dos organizadores do périplo.
Ex-assessor de Weintraub no MEC, Metta diz que o ex-ministro está fazendo uma “prévia popular” para avaliar se tem condição de disputar o governo de São Paulo.
Nesse caso, ele poderia dividir o voto conservador com o nome escolhido por Bolsonaro, o do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Duas coisas diferenciam Weintraub de Tarcísio, diz o aliado: não ser do centrão e ser paulista. “É um fato, Tarcisio nunca morou aqui. A família Weintraub tem uma história centenária no estado”, afirma.
Funcionário do Banco Mundial em Washington, Weintraub está de férias no Brasil até meados de fevereiro e depois vai decidir se realmente disputa a eleição. A caravana é bancada pela ONG conservadora Farol da Liberdade e pelos recursos próprios dos participantes, segundo Metta.
Mesmo contra Tarcísio, ele apoiará a reeleição de Bolsonaro, afirma Metta. “Ele [Weintraub] nunca falou uma palavra errada do Tarcísio nem do presidente”, diz.
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