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Política & Poder

Mossoró: fugitivos seguiam para o exterior, diz ministro

As polícias Federal e Rodoviária Federal capturaram Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento nesta tarde em Marabá, no Pará

Geovanna Bispo

04/04/2024 16h00

Foto: Agência Brasil

Após a prisão da dupla de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, o ministro de Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, deu detalhes sobre a captura em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (04). “Tiveram ajuda externa e estavam se dirigiam ao exterior”, explicou o chefe da pasta.

As polícias Federal e Rodoviária Federal capturaram Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento nesta tarde em Marabá, no Pará. A operação que procurava os criminosos durou 51 dias.

Ainda de acordo com Lewandowski, Rogério e Deibson, que integram a facção Comando Vermelho (CV), tiveram o auxílio de comparsas. “Mudamos de estratégia quando soubemos que não estavam nas proximidades da penitenciária de Mossoró. A mudança de estratégia consistiu em sairmos da busca física para trabalharmos a partir da inteligência no inquérito aberto pela PF. Eles foram monitorados até que foi possível prendê-los. Foram presos em uma ponte, que foi cercada pela PF e PRF”, disse o ministro.

Em 14 de fevereiro, a dupla conseguiu escapar através de um buraco na luminária de suas celas. A cidade que eles foram encontrados fica a mais de 1,6 mil quilômetros de Mossoró. Para chegar até a cidade, os criminosos passaram por, no mínimo, cinco estados. Além do Pará e do Rio Grande do Norte, eles teriam passado pelo Ceará, Piauí e Maranhão.

“Os dois fugitivos estavam em um verdadeiro comboio do crime. Nessa abordagem, foram apreendidos três carros, com vários celulares e um fuzil. Nessa operação, foram presos quatro comparsas, além dos dois detentos. Contando os detidos de hoje, foram presas 14 pessoas desde o início da operação”, continuou.

Segundo o G1, a operação para capturá-los monitorava três carros que supostamente dava cobertura à fuga. No total, seis pessoas foram presas nos veículos.

Rogério e Deibson estavam na penitenciária federal desde setembro de 2023 e integram o Comando Vermelho.

50 dias de fuga

Durante os quase dois meses de fuga, Rogério e Deibson, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, mantiveram uma família refém, se esconderam em uma propriedade rural e agrediram um homem na zona rural de Baraúna.

Para capturar a dupla, foram empregados mais de 600 policias nas operações, incluindo 100 integrantes da Força Nacional

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