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Política & Poder

Mogi-Bertioga será liberada hoje após duas semanas fechadas, diz governo de SP

O anúncio contraria a previsão inicial da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), que estimou em dois meses o tempo necessário para liberação parcial

FolhaPress

07/03/2023 14h59

Foto: Reprodução redes sociais

O governo de São Paulo anunciou a liberação total da rodovia Mogi-Bertioga a partir das 18h desta terça-feira (7), duas semanas após fortes chuvas no litoral paulista causarem erosão e solapamento das pistas.

O anúncio contraria a previsão inicial da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), que estimou em dois meses o tempo necessário para liberação parcial e até seis meses para que a obra de recuperação seja totalmente concluída.

A secretaria estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, responsável pela obra, não deu detalhes para explicar a antecipação. A pasta informou apenas que “diversas frentes de trabalho” possibilitaram um trabalho mais ágil.

Embora a rodovia tenha tráfego liberado para veículos, ainda há obras em andamento para construir um novo sistema de drenagem e a construção de um novo muro de arrimo. A previsão é que esses reparos sejam concluídos em seis meses.

O governo não informou se o tráfego será liberado para todos os tipos de veículo ou apenas para os mais leves.

O custo total da reconstrução da Mogi-Bertioga é de R$ 9,4 milhões. A erosão das pistas foi provocada pelo rompimento de uma tubulação, que faz parte do sistema de drenagem ainda incompleto.

Em um boletim divulgado à imprensa na manhã desta terça, a previsão do governo Tarcísio era de liberação parcial apenas no fim de março. A assessoria de comunicação do governo frisava que seria necessário recuperar completamente a pista.

A Mogi-Bertioga é a única rodovia no estado de São Paulo que manteve bloqueio total após as chuvas no litoral, que deixaram 65 mortos. Pela manhã ainda havia interdições parciais em dois pontos da rodovia.

Além disso, a Rio-Santos (SP-055), a Oswaldo Cruz (SP-125) e a Engenheiro Ariovaldo de Almeida Viana (SP-61) ainda tinham trechos parcialmente interditados.

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