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Política & Poder

Mochilas colocadas no gramado do Congresso lembram de mortes em escolas

As 35 mochilas foram posicionadas em homenagem a esse número de crianças mortas nos últimos dez anos. A iniciativa é da ONG Avaaz

FolhaPress

02/05/2023 12h00

Foto: Andressa Anholete/Avaaz

Mochilas vazias foram colocadas no gramado do Congresso Nacional nesta terça-feira (2) como lembrança das crianças vítimas de violência nas escolas.

As 35 mochilas foram posicionadas em homenagem a esse número de crianças mortas nos últimos dez anos. A iniciativa é da ONG Avaaz.

Elas foram colocadas no gramado no mesmo dia que está prevista a votação do PL das fake news. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), conversará com líderes dos partidos para decidir.

SECOM DIZ QUE REDES ‘ATROPELAM’ DISCUSSÃO DO PL DAS FAKE NEWS

O órgão do governo acusou as redes sociais de usaram a base de dados delas para um debate que já é feito no Congresso. “É grave que plataformas, como o Google, usem sua base de dados para atropelar uma discussão que deve ser feita com a sociedade e já está sendo feito pelo Congresso Nacional acerca do PL 2630”, disse a Secom.

O comentário foi feito pela secretaria em uma publicação no próprio Twitter, que é um dos afetados pelo PL das fake news. “Agora, não se discute o conteúdo do projeto, mas que essas plataformas queiram monetizar em cima de conteúdos graves, como a apologia à violência, sem serem corresponsáveis por isso.”

GOOGLE DIVULGA TEXTO COM CRÍTICAS AO PROJETO

A plataforma colocou um link para o texto na página inicial de busca. O título dele diz que a proposta “pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”

Flávio Dino pediu apuração de possível prática abusiva das big techs. O ministro afirmou ontem que acionaria a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, por campanha contra o projeto de lei.

O Google diz que o PL das fake news “acaba protegendo quem produz desinformação”. Para a plataforma, isso acaba “resultando na criação de mais desinformação” e “coloca em risco o acesso e a distribuição gratuita de conteúdo na internet”.

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