O Ministério da Saúde poderá receber 4 milhões de doses de vacina contra a covid-19 em maio, informou a pasta neste sábado (17). Os imunizantes virão do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Até agora, o Brasil só recebeu um lote de vacinas da Covax, com 1 milhão de doses da vacina Covishield, da AstraZeneca/Oxford.
“A OMS tem deixado o Brasil de lado”
Na última quarta-feira (14), o deputado federal Dr. Luizinho acusou a OMS de deixar o Brasil de lado na distribuição de vacinas contra a doença. Segundo Dr. Luizinho, é necessário “abrir os olhos da Organização Mundial de Saúde, que, no programa Covax Facility, tem deixado o Brasil de lado”.
“A Organização Mundial de Saúde privilegiou países que não têm a pandemia e a circulação viral que o Brasil tem. A Organização Mundial de Saúde destinou doses em volume para a África e para o sudeste asiático para países que não estão acometidos como o Brasil em desproporção”, declarou o deputado.
Dr. Luizinho relembrou ainda que, “em 31 milhões de doses, somente dois milhões e meio de doses chegaram às Américas, e ao nosso país chegou cerca de 1 milhão de doses”. “Nós precisamos que a OMS entenda a relevância e a importância do acolhimento aos brasileiros”, completou o parlamentar.
Luizinho pediu ainda o apoio da imprensa na divulgação das tentativas que o Brasil tem feito de estreitamento de laços com agências e autoridades internacionais, como a antecipação de doses de vacina da Pfizer/BioNTech, anunciada hoje. O país comprou 100 milhões de doses do laboratório, cuja maioria só deve chegar no segundo semestre, mas conseguiu a antecipação de 15,5 milhões delas até junho.
