Menu
Política & Poder

Ministério da Justiça cria QG de Inteligência para estratégias de prevenção ao crime organizado no Sudeste

O chamado Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública Regional – Sudeste (CIISPR-SE) ficará sediado na capital paulista

Redação Jornal de Brasília

25/09/2021 8h50

O Ministério da Justiça e Segurança Pública inaugura na próxima segunda-feira, 27, um QG para desenvolver estratégias preventivas de combate ao crime na região Sudeste. O chamado Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública Regional – Sudeste (CIISPR-SE) ficará sediado na capital paulista.

“Essa entrega é um marco na atividade de inteligência de segurança pública do País, pois representa a conclusão de uma rede integrada que conecta todas as agências de inteligência do Brasil no combate à criminalidade. Demonstra o compromisso do governo federal com as forças de segurança e com os moradores dessas regiões”, defende o ministro da Justiça, Anderson Torres.

Entre as atividades previstas está a coleta de informações sobre membros de organizações criminosas para subsidiar planos de combate ao tráfico de armas, drogas e redução de violência. A pasta afirma ter investido R$ 2 milhões na compra de equipamentos e em recursos humanos para colocar o projeto de pé.

Em um primeiro momento, a equipe terá oito profissionais de inteligência, dois em cada Estado do Sudeste, e três especialistas recrutados pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça. Também foi deslocada uma força-tarefa composta por representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública e Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo.

A ideia de regionalizar o trabalho de inteligência e combate ao crime, através de uma rede de centro integrados, é um dos planos estratégicos do Ministério. A expectativa é que a restruturação promova maior agilidade no fluxo de informações entres as agências de inteligência estaduais e órgãos de segurança de cada região do Brasil.

O centro para atender o Sudeste era o último pendente. As regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul já têm estruturas em funcionamento. O trabalho de cada braço é coordenado pelo Centro Integrado de Inteligência Nacional, que dita as diretrizes de atuação. Com a rede completa, o Ministério da Justiça estima que passará a ter acesso a mais de 400 bases de dados das 27 unidades federativas do País.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado