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Política & Poder

Lula amplia vantagem entre pobres, e Bolsonaro, nas rendas acima, mostra Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem entre os mais pobres

FolhaPress

28/10/2022 9h30

Foto: Reprodução/Agência Brasil

JÚLIA BARBON
RIO DE JANEIRO, RJ

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (27) indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem entre os mais pobres, enquanto Jair Bolsonaro (PL) fez o mesmo nas faixas de renda acima a três dias das eleições.

Na última semana, a distância do petista para o atual mandatário cresceu de 20 para 28 pontos percentuais entre os eleitores com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.424), variação acima da margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.

O petista subiu de 57% para 61% das intenções de voto desse segmento, enquanto o presidente caiu de 37% para 33% em relação ao levantamento anterior. Os que pretendem votar em branco ou anular são 4% e os indecisos, 3%.

Bolsonaro, porém, lidera em todas as outras faixas de renda. Entre os que recebem de dois a cinco salários, houve uma oscilação favorável ao mandatário: ele passou de 53% para 54%, e o rival foi de 41% para 40%, considerando uma margem de dois pontos.

O maior distanciamento ocorreu na faixa acima, que ganha de cinco a dez salários mínimos. A vantagem do atual presidente nesse grupo cresceu de 13 para 28 pontos percentuais, fora da margem de erro, que é de cinco pontos.

Entre os mais ricos, que recebem acima de dez salários, a distância foi de 14 para 23 pontos. A variação, porém, ficou dentro da margem de oito pontos.

No Brasil, 48% do eleitorado ganha até dois salários mínimos; 36%, de dois a cinco; 10%, de cinco a dez; e 4% recebem acima disso, segundo o Datafolha.

O Datafolha ouviu 4.580 pessoas em 252 municípios entre terça (25) e esta quinta-feira (27). A pesquisa foi encomendada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo e está registrada sob o código BR-04208/2022 no Tribunal Superior Eleitoral. A margem de erro geral do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.

As pesquisas eleitorais são um retrato da intenção dos eleitores no momento em que as entrevistas são feitas, e não uma projeção do resultado eleitoral, que só será conhecido no dia do pleito, com a apuração oficial.

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