Menu
Política & Poder

Lira sugeriu solução intermediária para manter CCJ com bolsonaristas

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentou uma solução intermediária para não desrespeitar o regimento e, ainda assim, manter o controle da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nas mãos de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL).

FolhaPress

14/04/2022 11h06

Foto: Agência Brasil

Fábio Zanini
São Paulo – SP

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentou uma solução intermediária para não desrespeitar o regimento e, ainda assim, manter o controle da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nas mãos de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele sugeriu ao deputado Vitor Hugo (PL-GO), que pleiteava o assento, procurar algum parlamentar oriundo do PSL ainda filiado ao União Brasil para indicar para a vaga. Vitor Hugo, no entanto, acabou sendo atropelado.

Pelo acordo firmado em 2021, quando Lira foi eleito presidente da Casa, a ala do então PSL de oposição a Bolsonaro teria direito a um espaço na Mesa Diretora, responsável por decisões administrativas; já o grupo fiel ao presidente ficaria com a CCJ. Na ocasião, Luciano Bivar, hoje presidente do União Brasil, ficou com a Primeira Secretaria da mesa e Bia Kicis (PL-DF) com a CCJ.

No meio do caminho, no entanto, o PSL se fundiu ao DEM, criando o União Brasil e os apoiadores de Bolsonaro foram para o PL. Pelo regimento, no entanto, a primeira escolha para as comissões continua sendo do maior partido eleito, ou seja, o PSL, incorporado ao União.

Diante disso, agora dois nomes oriundos do DEM estão disputado a vaga: Juscelino Filho (União-MA) e Arthur Maia (União-BA).

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado