Os líderes partidários na Câmara voltam a se reunir hoje, cheap try a partir das 11h, discount com o presidente da Casa, viagra 60mg deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), para discutir a votação da reforma política. A reunião prevista para ontem foi adiada para permitir que as lideranças avançem na discussão da matéria.
Chinaglia disse que é salutar que os partidos políticos e suas bancadas conversem para encontrar o maior número de pontos convergentes em torno da proposta. “Está havendo um esforço, com a apresentação de novas alternativas e até concessões de
posições”.
Mesmo com a busca de novas alternativas, o relator da matéria, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que não muda seu parecer e vai defender em plenário a aprovação da lista fechada pré-ordenada com financiamento público exclusivo de campanha. “A minha posição será mantida – lista fechada com financiamento público. Eu vou defender o que foi fruto de um
trabalho de vários anos na Casa”. Segundo Caiado, o problema não é flexibilizar a lista, “é flexibilizar a lista e manter o financiamento público, porque não se pode misturar dinheiro público com o privado nas campanhas”.
Caiado reuniu-se com líderes partidários ontem para discutir a questão da lista fechada e da flexibilização. Segundo ele, líderes de partidos como PMDB, PT e Democratas informaram que vão apresentar e defender em plenário a aprovação de uma emenda aglutinativa, com a lista flexível de candidatos por partido, ao invés da lista fechada para as disputas. “O que existe hoje de sentimento é flexibilizar a lista e manter o financiamento público. Isso é uma discordância completa com o projeto da reforma política”.
O vice-líder do PT, deputado Maurício Rands (PE), um dos parlamentares que trabalha pela aprovação da lista flexível, disse que a aprovação da matéria ganha novos adeptos na Câmara. “Muitos deputados que rejeitavam a lista fechada admitem votar pela aprovação da flexível. Acho que qualquer transição deve ser feita de forma gradual”.
Segundo ele, o sistema eleitoral hoje é centrado nas personalidades individuais, onde o eleitor vota no candidato. “Temos que construir, para o bem da democracia, um sistema mais calcado nos programas, nos partidos, na coletividade”.
Rands afirmou que aprovar a lista fechada, como quer o deputado Ronaldo Caiado, é sair de um para outro extremo. Na lista fechada, o partido é que define a ordem dos eleitos, enquanto que no atual sistema o que prevalece é o individualismo. “Uma posição intermediária entre os dois pontos é a lista flexível, onde o eleitor vai votar na lista elaborada pelo partido e vai dar um segundo voto ao candidato de sua preferência”.
O parlamentar acha que mesmo com a lista flexível é possível ter o financiamento público de campanha, com o dinheiro sendo repassado aos partidos e não aos candidatos.
Entre os pontos da reforma política a serem discutidos e votados estão, além da lista fechada ou flexível, o financiamento público exclusivo de campanha, o fim das coligações proporcionais, a criação da federação partidária e a fidelidade partidária.
Para que a Câmara inicie hoje a votação da reforma política, será necessário que os deputados votem dois projetos de lei que trancam a pauta, porque estão com urgência constitucional vencida.