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Política & Poder

Líderes de UE e America Latina concordam em fortalecer comércio e investimento

A declaração também destaca o trabalho em andamento para ratificar o acordo entre Mercosul e UE

Redação Jornal de Brasília

18/07/2023 19h10

Bruxelas (BE) 18/07/2023 – O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, possa para foto com integrantes da Sessão Plenária da III Cúpula CELAC-UE, em Bruxelas, na Bélgica. Foto:Ricardo Stuckert/PR

Líderes da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados da América Latina e Caribenhos (Celac) concordaram em fortalecer o comércio e o investimento entre as regiões, em declaração conjunta após se reunirem em Bruxelas.

O documento também destaca o trabalho em andamento para ratificar o acordo entre Mercosul e UE, além de parabenizar os processos para assinatura de acordos bilaterais da União Europeia com o Chile e o México. “Ressaltamos a importância da plena implementação dos Acordos de Associação e Comércio entre a UE e os parceiros da Celac. Defendemos a ratificação dos acordos assinados e atualmente aplicados”, pontuaram os líderes.

A declaração traz compromissos com o meio ambiente e medidas contra a crise climática dos dois blocos. Os países desenvolvidos se comprometeram em mobilizar conjuntamente o valor de US$ 100 bilhões por ano e destiná-lo ao financiamento climático para apoiar os países em desenvolvimento e para duplo financiamento de adaptação até 2025. “Reconhecemos a contribuição potencial da Agenda Global Gateway Investment da UE-CELAC, que abordará as lacunas de investimento de acordo com as prioridades comuns da UE e da América Latina e Caribe”, escreveram.

Os líderes também reiteraram o apoio ao acordo de grãos do Mar Negro e expressaram “profunda preocupação” com a guerra na Ucrânia. No documento, os países concordaram em fortalecer a colaboração financeira e reconheceram que é essencial “ter um sistema multilateral justo, inclusivo e eficaz que aloca recursos apropriados para o desenvolvimento sustentável e responde às necessidades específicas dos países mais vulneráveis”.

Estadão conteúdo

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