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Política & Poder

Governo de SP desmobiliza 20 dos 34 acampamentos golpistas no estado

A desmobilização ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinar a desocupação de todos os acampamentos

FolhaPress

09/01/2023 19h10

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mônica Bergamo
São Paulo, SP

O Governo de São Paulo desmobilizou, até o fim da tarde desta segunda (9), ao menos 20 dos 34 acampamentos golpistas no estado. A informação foi confirmada à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A maioria dos acampamentos (28) está localizada no interior paulista. Dos 28, 17 já foram encerrados. Na região da Grande São Paulo, 2 dos 5 acampamentos também foram desmobilizados.

O acampamento de bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sudeste do Exército, no Ibirapuera, na capital paulista, já começou ser desmontado pela Polícia Militar.

A desmobilização ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar a desocupação de todos os acampamentos nas imediações de quartéis pelo país.

Em entrevista coletiva nesta segunda, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL) disse que a PM usaria diálogo para desmobilização.

“É a certeza de que esse é o caminho. A gente vai cumprir a decisão judicial, mas a maneira como ela será cumprida vai ser o diferencial aqui em São Paulo. É uma orientação do governador [Tarcísio de Freitas] para que isso seja feito de maneira pacífica, e entendo que assim será”, afirmou o secretário.

Após o ataque golpista realizado por bolsonaristas no domingo (8), em Brasília, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que as “manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência”.

“Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em São Paulo”, disse ele em rede social.

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