Os seis partidos de esquerda que fazem parte da coalizão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançaram hoje um bloco parlamentar na Câmara dos Deputados. Com uma bancada de 73 deputados em exercício, viagra buy physician atrás apenas da do PT (82 deputados) e do PMDB (93 deputados), buy o bloco promete atuar em conjunto para aprovar projetos que, segundo os partidos que o integram, ajudem o país a se desenvolver com distribuição de renda. Fazem parte do bloco o PSB; o PDT; o PCdoB; o PMN; o PHS e o PRB.
Na solenidade de lançamento, as legendas divulgaram uma proposta de programa comum para orientar os trabalhos dos deputados em temas que vão da economia à integração entre os países em desenvolvimento. O documento defende ainda a universalização da educação de qualidade, a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS), a promoção da reforma agrária e o fortalecimento do sistema público de comunicação.
Em relação à política econômica, o programa define que os parlamentares vão trabalhar para que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chegue a 5% e a uma taxa de investimento que alcance os 25% do PIB. No último ano, o país cresceu 3,7% e a taxa de investimento no primeiro trimestre de 2007 ficou em 17,2% do PIB, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para que o país atinja tais índices, o documento estabelece que os partidos de esquerda defenderão a autonomia do governo para decidir sobre a política econômica e acelerar a redução da taxa de juros e do superávit primário, recursos economizados pela União, estados, municípios e estatais para o pagamento da dívida pública. Segundo o programa, o Banco Central deve estar “integrado e subordinado ao Plano Nacional de Desenvolvimento”.
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rebelo, afirmou que o bloco pode, diversas vezes, pressionar o governo pelo aumento nos gastos em projetos de infra-estrutura e em programas sociais. Rebelo, no entanto, nega que os partidos de esquerda possam atuar contra o presidente Lula.
“O lançamento dessa plataforma comum não vai entrar em contradição com o governo Lula, mas nosso programa mínimo, na verdade, vai além dos objetivos do governo”, ressaltou Rebelo. “Nossa meta é garantir o desenvolvimento, levando em conta sobretudo o investimento em infra-estrutura e a justiça social.”
Integrante do PSB, o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, afirmou que um dos méritos da proposta do bloco é pôr a educação e o desenvolvimento tecnológico como elementos centrais para o crescimento do país. “A capacitação dos cientistas é condição essencial para o Brasil crescer com distribuição de renda e soberania”, disse ele.
Para o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gustavo Petta, a criação do bloco é importante para forçar o Ministério da Educação a investir mais no ensino básico e na ampliação da universidade pública. “Mesmo participando do governo Lula, o bloco vai colocar a educação sempre na pauta de discussão e puxar, de certa forma, o governo para gastar mais nessa área”, avaliou Petta, que foi convidado a compor a mesa do evento.
Durante o lançamento do bloco, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, do PDT, afirmou que a união dos partidos de esquerda, a princípio, não tem objetivo eleitoral. “Não queremos excluir ninguém: o bloco está aberto a todos os partidos que queiram comungar do nosso programa”, ressaltou. Ele afirmou, porém, que, nas eleições municipais de 2008, a prioridade das alianças será entre as legendas de esquerda.
A fundação do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton se aliou ao empresário mexicano Carlos Slim, viagra order o segundo homem mais rico do mundo, patient e ao magnata canadense Frank Giustra para lutar contra a pobreza na América Latina.
A campanha apresentada hoje em Nova York foi batizada de “Iniciativa para o Desenvolvimento Sustentável Clinton-Giustra” e conta com o respaldo de várias empresas mineradoras e de recursos naturais, web além dos dois filantropos.
Clinton recebeu o primeiro apoio do canadense, magnata dos meios de comunicação e mineração, que ofereceu para a iniciativa US$ 100 milhões e a metade de todos os lucros que obtiver no futuro da extração de recursos naturais. O magnata mexicano Carlos Slim fornecerá outros US$ 100 milhões à campanha.
O presidente do Governo espanhol, recipe José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou hoje que o Executivo aprovará em breve a estratégia espanhola de mudança climática e energias renováveis, que contém 170 medidas concretas e urgentes, com um calendário claro e disposição de recursos, para cumprir o Protocolo de Kyoto.
As medidas serão aprovadas em um Conselho de Ministros sobre mudança climática que acontecerá em julho, afirmou o presidente em seu discurso durante um evento sobre energia solar.
Zapatero expressou o compromisso do Governo para que a Espanha esteja “na liderança” da luta contra a mudança climática e a favor do uso de energias renováveis. O chefe de Governo destacou como parte “essencial” do projeto um novo plano de economia e eficiência energética para o período 2008-2012.
A estratégia define onze áreas de atuação que vão desde a cooperação institucional até pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, “com especial dedicação nos setores denominados difusos: transporte, residencial, comercial, institucional, agrícola e de serviços”.
O Governo quer fortalecer o transporte de mercadorias por ferrovias, enquanto no setor residencial promoverá uma melhora na eficiência energética dos edifícios e a extensão aos eletrodomésticos do rótulo energético.
No âmbito institucional, as medidas incluem o estabelecimento de requisitos de eficiência energética na iluminação pública.
Os estudantes que ocupavam um prédio da direção da Universidade Estadual Paulista (Unesp) na cidade de Araraquara, viagra 100mg interior paulista, não vão responder por crime. Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado, os cerca de 120 alunos retirados do edifício na madrugada de hoje, pela Tropa de Choque da Polícia Militar, tiveram apenas de assinar um termo circunstanciado, procedimento utilizado para pequenos delitos.
Um dos estudantes do comitê de negociação do movimento de ocupação, que não quis se identificar temendo represálias, afirmou que não houve negociação entre policiais e os alunos para uma retirada pacífica. “A polícia chegou de madrugada, estava a Tropa de Choque, estava a Força Tática. O portão da universidade foi fechado, a imprensa não pôde entrar, os professores da unidade não puderam entrar. Eles falaram: vocês têm cinco minutos para sair, ou vai ter gente machucada aqui”, afirmou. Segundo ele, os alunos já haviam decidido não reagir a uma eventual ação policial.
A assessoria de imprensa da SSP disse que não tinha informações sobre o bloqueio à imprensa e aos professores, e que a ação foi realizada sem confronto. De acordo com a Secretaria, os cerca de 120 estudantes que ocupavam a reitoria da Unesp foram levados em dois ônibus para a 4º Delegacia de Polícia da cidade, onde prestaram depoimentos e fizeram exames de corpo de delito.
A ação policial, segundo a assessoria, foi acompanhada por um oficial de Justiça e pelo diretor da unidade, Cláudio Gomide. Os alunos saíram em fila e de mãos dadas, sem oferecer resistência, e foram colocados nos dois ônibus.
Em nota oficial, a reitoria da Unesp afirmou que o diretor da unidade ocupada conseguiu convencer os estudantes a saírem sem resistência e que os policiais não precisaram fazer uso da força.
Os alunos, que ocupavam o prédio desde o dia 12, manifestavam-se, entre outras reivindicações, pela contratação de mais professores, por moradias estudantis e pela retirada da Portaria 003, que permite a entrada da polícia no campus.
O eventual êxito das negociações do Grupo dos Quatro (Estados Unidos, viagra approved União Européia, Brasil e Índia) com relação à Rodada de Doha teria ajudado no processo, mas não é “indispensável”, afirmou hoje o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy.
“O G4 se reuniu em Potsdam (Alemanha), em uma tentativa de fazer coincidirem as posições negociadoras. A convergência entre esses países teria sido útil para reforçar o caminho em direção à convergência multilateral”, afirmou Lamy em Genebra.
Em Potsdam, os responsáveis de Comércio do G4 decidiram suspender as negociações, previstas para irem até o dia 23, diante da impossibilidade de se chegar a um acordo. Lamy ressaltou que a negociação “é um esforço entre os 150 membros da OMC”.
O principal responsável da OMC, com sede em Genebra, afirmou que o processo de negociação está sendo dirigido pelos presidentes dos grupos negociadores, “que têm a responsabilidade de apresentar textos de compromissos em suas respectivas áreas”.
As negociações da Rodada de Doha buscam uma maior liberalização no comércio de produtos agrícolas, industriais e no de serviços, entre outros. O objetivo é que os países em desenvolvimento se beneficiem dessas medidas. As conversas tiveram início em 2001, na capital do Catar, e deveriam ter terminado em 2006.
Os países da OMC divergem sobre assuntos como a redução ou eliminação dos subsídios agrícolas e sobre as tarifas do setor e da indústria. Eles esperavam que a reunião de Potsdam, entre os principais parceiros comerciais do mundo, abrissem caminho para um acordo global no final de julho, em Genebra.
Após o fracasso de Potsdam, Lamy pediu ao G4 que “contribua para o processo negociador multilateral”. Por outro lado, o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, mostrou hoje sua decepção porque, segundo ele, apesar da iniciativa da UE, nem todos os membros da OMC estão dispostos a realizar “verdadeiras negociações” para avançar na liberalização do comércio mundial.
Na sua chegada à sede do Conselho da UE em Bruxelas, Durão Barroso lamentou as “notícias muito preocupantes a respeito de Potsdam”. O presidente da comissão disse, no entanto, que a UE “continuará fazendo o possível para (obter) um resultado ambicioso e equilibrado da Rodada de Doha”.
Em declaração por escrito, o comissário para o Comércio europeu, Peter Mandelson, que negocia em nome dos 27 países-membros da UE, afirmou que, embora não tenha havido acordo sobre todos os pontos da agenda, houve progressos em diversas questões, como no acesso ao mercado agrícola e em matéria de subsídios e serviços.
“Pediram-nos que apresentássemos nossa melhor oferta no âmbito agrícola”, disse Mandelson, acrescentando que os demais membros não pareciam dispostos a fazer concessões equivalentes em matéria industrial, sem o qual não seria possível “um acordo razoável”.
O comissário afirmou que a Europa “está disposta a pagar muito, e mais que outros”, mas não pode fazê-lo “em troca de quase nada”. Já as ONGs, como a Oxfam e a ActionAid, responsabilizaram hoje os EUA e a UE pelo fracasso de sua reunião com o Brasil e a Índia em Potsdam.
“O colapso das últimas negociações do G4 mostra, mais uma vez, que a UE e os EUA voltaram a seus velhos truques dos subsídios agrícolas e do acesso aos mercados”, disse o responsável pela área de comércio da ActionAid, Aftab Alam Khan.
“Na semana passada, em Genebra, dois terços dos delegados dos países em desenvolvimento da OMC já tinham dito que não esperavam nenhum progresso nas negociações”, acrescentou o ativista em comunicado à imprensa.
No documento, ele disse que “chegou o momento de revisar as regras do comércio global em favor dos mais pobres”.
A responsável de comércio da Oxfam, Marita Hutjes, afirmou que, em 2001, os países prometeram reformar as regras do comércio mundial em favor do desenvolvimento e disse que “quase assim que o prometeram, os países ricos esqueceram disto”.
“Potsdam não foi uma exceção. A UE e os EUA parecem estar competindo para ver quem consegue melhores concessões dos países em desenvolvimento, enquanto eles (UE e EUA) oferecem o mínimo possível”, acrescentou.
Hutjes afirmou que os países em desenvolvimento “têm que se manter unidos e insistir em um acordo que promova o desenvolvimento”. “Negociar com pressão, com a maioria dos membros da OMC excluídos, não é a receita para conseguir bons resultados, nem para tirar o povo da pobreza”, disse.
Os países do Grupo dos 90 (G-90), que reúne a maioria das nações em desenvolvimento membros da OMC, tinham emitido um comunicado antes da divulgação do fracasso do G4, criticando este tipo de reuniões. Destacavam, ainda, a importância de que o processo negociador fosse transparente, participativo e multilateral.
O governador José Roberto Arruda e o secretário de Transportes Alberto Fraga entregaram 130 novos ônibus na manhã de hoje em uma cerimônia nas proximidades do Cine Karim, malady na 111 Sul. Desde o começo do ano, 530 ônibus já foram entregues pelo governo.
Os veículos substituirão os ônibus velhos que circulam hoje pelo DF. De acordo com Arruda, o GDF pretende substituir toda a frota até o meio de 2009.
Dos 130 novos veículos, 80 são do Grupo Canhedo, 30 do Grupo Amaral e 20 da Viação Planeta. Eles devem entrar em circulação na próxima semana.