Em Paris, após passagem pela Itália, o presidente Lula (PT) disse estar “doido para fazer um acordo com a União Europeia”, mas que isso não é possível, pois a carta adicional feita pelo órgão não permite, e pede acordos mais justos.
O dispositivo de acordo entre Mercosul e União Europeia prevê sanções em caso de descumprimento de exigências ambientais, o que Lula classificou como uma ameaça. O acordo entre os blocos é negociado desde 1999, e recentemente, o europeu mandou um documento com “instrumentos adicionais” para serem acrescentados ao acordo.
O presidente brasileiro criticou a ação e disse que vai enviar uma resposta, mas que é necessário discutir tudo. “Nós temos uma parceria estratégica, não é possível que haja uma carta adicional que faça ameaça a um parceiro”, afirmou.
Em entrevista para o Uol, Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, afirmou que as exigências são “verdadeiramente abusivas”.