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Política & Poder

“Estou aqui com espírito cooperativo”, diz Torres

Ele é suspeito de colaborar com os golpistas ou se omitir no enfrentamento aos atos de terrorismo ocorridos em 8 de janeiro

Camila Bairros

08/08/2023 10h00

Foto: Reprodução/TV Senado

Logo no começo de seu depoimento para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) desta terça-feira (8), Anderson Torres, que atuou como ministro da Justiça de Bolsonaro e como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal de Ibaneis Rocha, afirmou que “sempre atuou de forma técnica” no comando da segurança.

Ele é suspeito de colaborar com os golpistas ou se omitir no enfrentamento aos atos de terrorismo que danificaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF no dia 8 de janeiro.

“Sempre atuei de forma técnica e legalista. Quero dizer aos senhores e às senhoras membros desta CPI que estou aqui com espírito cooperativo. Tanto quanto os senhores, tenho todo interesse em esclarecer os lamentáveis fatos do dia 8 de janeiro. Em todos os depoimentos que prestei, sempre me pautei na verdade e me coloquei à disposição das autoridades para cooperar naquilo que estivesse a meu alcance para elucidação dos fatos”, disse Torres.

Apesar de ter recebido de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a possibilidade de ficar calado diante dos questionamentos, Torres foi orientado pelos advogados a repetir o depoimento prestado à Polícia Federal.

Depois de uma fala do depoente de até 15 minutos, começará a rodada de questionamento dos parlamentares presentes. A relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), deve ser a primeira a perguntar.

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