Em mais um dia de reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), parlamentares ouvem hoje o depoimento de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Por indícios de omissão nos ataques do dia 8 de janeiro, quando vândalos invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, Anderson Torres chegou a ficar quatro meses preso, mas está solto desde 11 de maio. Ele segue cumprindo medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.
Além de ser questionado sobre a omissão, Anderson também deverá ser perguntado sobre a “minuta do golpe” encontrada pela PF em sua casa.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou Torres a se manter em silêncio sobre perguntas que podem incriminá-lo, porém, advogados o orientaram a não ficar calado, repetindo a versão apresentada por ele à Polícia Federa.
