O candidato ao Governo do Estado da Bahia pelo União Brasil, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e integrante da linhagem de um dos principais nomes da direta no Brasil, Antônio Carlos Magalhães, tem flertado com o PT, em especial, no interior do estado.
Mesmo buscando votos de bolsonaristas na região, ACM não tem desferido críticas diretas ao PT ou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O clima ameno, porém, decorre de um acordo entre o político baiano e o ex-governador petista Jaques Wagner.
No início, Wagner chegou a ser cotado como possível sucessor de Rui Costa (PT), atual governador, mas devido a conchavos partidários, abandonou o pleito e, mesmo com candidatura própria, passou a evitar ataques diretos a ACM.
O acordo com o PT, porém, alcança os bastidores de Brasília, já que ACM conta com a influência do ex-presidente Lula no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar enterrar o processo nº 0601145-29.2022.6.05.0000, que tramita na Corte e que pede a impugnação de sua chapa.