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Política & Poder

Eduardo Bolsonaro se manifesta sobre morte de PM: “Estão brincando de democracia”

Soldado da PM-BA foi morto após “surtar” e atirar contra membros do Bope que tentavam contê-lo. “Esse sistema ditatorial vai mudar”, ameaçou Eduardo

Redação Jornal de Brasília

29/03/2021 9h54

O deputado federal Eduardo Bolsonaro se manifestou nesta segunda-feira (29) sobre a morte do soldado Wesley Góes, da Polícia Militar da Bahia. Góes foi morto a tiros pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) após ter um “surto” e dar tiros para o alto no gramado do Farol da Barra, em Salvador, na tarde de domingo (28).

“Esse sistema ditatorial vai mudar”, ameaçou Eduardo. “Protestos pipocam pelo mundo e a imprensa já não consegue abafar. Estão brincando de democracia achando que o povo é otário.”

O caso

O policial chegou ao Farol da Barra por volta das 14h dirigindo um carro particular e rompeu as barreiras que isolavam a região. Em seguida, desceu do veículo e começou a disparar para o alto, provocando pânico entre moradores da região.

O policial estava fardado, armado com um fuzil e uma pistola e estava com com o rosto pintado de verde e amarelo. O governo baiano afirma que o soldado enfrenta um surto.

Em vídeos publicados por testemunhas nas redes sociais, é possível ver que o policial gritou palavras de protesto, falando em desonra e violação da dignidade dos policiais.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1376501984216416264

Em nota, o governo da Bahia afirmou que o policial estava em situação de “surto psicológico” e que ele disparou com um fuzil contra guarnições do Bope. “Após pelo menos 10 tiros, o soldado foi neutralizado”, diz o texto.

Ainda segundo o governo baiano, o soldado “alternava momentos de lucidez com acessos de raiva, acompanhados de disparos”. E chegou a iniciar uma contagem regressiva antes de começar a atirar contra os colegas.

“O nossos objetivos primordiais são preservar vidas e aplicar a lei. Buscamos, utilizando técnicas internacionais de negociação, impedir um confronto, mas o militar atacou as nossas equipes. Além de colocar em risco os militares, estávamos em uma área residencial, expondo também os moradores”, afirmou o comandante do Bope, major Clédson Conceição.

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