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Política & Poder

Eduardo Bolsonaro chama governador de “Ditadoria” e critica toque de recolher

Doria anunciou na última quinta (11) medidas mais restritivas para conter a disseminação da covid-19 em São Paulo

Redação Jornal de Brasília

12/03/2021 8h42

Foto: Evaristo Sá/AFP

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou nesta sexta-feira (11) o governador de São Paulo, João Doria, pelas medidas de prevenção à covid-19. Eduardo classificou o chefe do Executivo local de “Ditadoria”.

“Mais um passo do ‘Governador Ditadoria’ para destruir São Paulo: ampliação do toque de recolher, fechamento das igrejas e suspensão das aulas das escolas públicas estaduais”, escreveu Eduardo, no Twitter.

“Esse tirano não vai parar até ter destruído todo nosso estado”, disparou o ‘filho 03’.

As críticas de Eduardo Bolsonaro são em virtude das medidas anunciadas na quinta-feira (12) por Doria para conter a disseminação da covid-19 em SP. Da próxima segunda (15) até o próximo dia 30, estão suspensas aulas em escolas, atividades presenciais em igrejas e campeonatos de futebol.

Doria também determinou um “toque de recolher” das 20h às 5h, sem fechamento dos serviços essenciais, mas com possível multa para pessoas a pé e carros que estiverem passeando . O objetivo é conter a circulação de 4 milhões de pessoas.

Sendo assim, ficam permitidas, até o dia 30, apenas atividades essenciais. Lojas de materiais de construção foram retiradas desta lista e terão que fechar. Parques e praias ficam fechados.

Doria fez um apelo para que o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), mobilizasse prefeituras regionais, subprefeituras e todo o sistema de vigilância sanitária “para uma ação mais rigorosa diante da situação de emergência que nós estamos agora”.

Ressaltando que a Vigilância Sanitária é fundamentalmente uma responsabilidade municipal, o apelo do governador se estendeu a prefeitos da região metropolitana, do interior e do litoral do Estado. “Sejam solidários com os seus concidadãos, sejam solidários e atuem para defender aqueles que fazem o correto” disse, ao defender aqueles que adotam as medidas de distanciamento social. Ao fazer o pedido, Doria reforçou: “Estamos numa fase emergencial, isso exige também uma ação emergencial da vigilância.”

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