Menu
Política & Poder

Disputa eleitoral no Maranhão gera impasse sobre palanques para presidenciáveis

Logo após o anúncio do apoio de Dino, o senador Weverton Rocha (PDT) disse em entrevista coletiva que vai manter a pré-candidatura ao governo maranhense

Redação Jornal de Brasília

01/02/2022 20h05

Foto: Reprodução

A decisão do governador Flávio Dino (PSB) de lançar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) à sucessão estadual gerou impasse na definição dos palanques para candidatos à Presidência da República.

Logo após o anúncio do apoio de Dino, o senador Weverton Rocha (PDT) disse em entrevista coletiva que vai manter a pré-candidatura ao governo maranhense. A decisão afeta o correligionário e presidenciável Ciro Gomes, que precisará dividir o palanque com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que Weverton fará campanha também para o petista.

Enquanto Ciro terá que dividir os holofotes, Lula vai ter à disposição mais de um palanque para subir no Maranhão durante a disputa presidencial. O ex-presidente também terá apoio de Brandão e Dino, que vai concorrer a uma vaga no Senado com apoio do PT.

Situação mais difícil tem o pré-candidato ao Planalto pelo PSDB, o governador de São Paulo, João Doria. Até então no ninho tucano, Carlos Brandão anunciou nesta segunda, 31, que vai desembarcar no PSB para concorrer ao governo estadual.

A movimentação deve inviabilizar um palanque para Doria, já que o novo destino partidário do vice-governador e a chapa futuramente liderada por ele marcharão com Lula, seu adversário na corrida eleitoral. O PSDB local, no entanto, não anunciou ainda se estará com Brandão.

Procurado pelo Broadcast Político, o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, disse que a sigla está conversando sobre “outros projetos no Maranhão”. “Nas próximas semanas, teremos uma posição mais clara do que iremos optar”, declarou, de forma sucinta.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado