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Política & Poder

Definida agenda de 2020 para a CPI da Chapecoense

Segundo Izalci, “os trabalhos desenvolvidos na CPI buscarão sempre a elucidação dos fatos citados e responsabilização de envolvidos”

Redação Jornal de Brasília

17/12/2019 18h42

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o acidente aéreo com a Associação Chapecoense de Futebol aprovou, nesta terça-feira (17), o plano de trabalho de autoria do relator da comissão, o senador Izalci Lucas. Os parlamentares também aprovaram a convocação do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Langanke Caboclo. O pedido de convocação foi apresentado pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO).

Segundo Izalci, “os trabalhos desenvolvidos na CPI buscarão sempre a elucidação dos fatos citados e responsabilização de envolvidos”. Ele afirmou, ainda, que os trabalhos serão divididos em duas etapas: 

  • A primeira prevê, inicialmente, nove rodadas de oitivas e discussões a serem realizadas, a princípio, às terças-feiras
  • A segunda etapa consistirá na avaliação do que foi apurado tanto nas oitivas quanto na análise documental, para a devida elaboração do relatório. 

Oitivas

A primeira oitiva terá o objetivo de compreender, sob a ótica das vítimas e seus familiares, a realidade fática do desdobramento do acidente, em especial sobre as pendências indenizatórias. Na segunda, o propósito será ouvir a atuação do Ministério Público, em especial para dispor sobre seu relatório final.

As quatro rodadas seguintes de audiências e oitivas serão destinadas a analisar possíveis relações de indicação ou atesto da empresa aérea LaMia por parte das entidades de futebol, dos dirigentes da Associação Chapecoense de Futebol e de representantes do município de Chapecó, além de supostas falhas de omissão na entrega de documentação referente à contratação do voo e outras informações sobre os fatos em exame.

Na sétima rodada, serão convidados representantes das agências regulatórias dos países envolvidos no acidente, com o objetivo de esclarecer questões referentes à autorização do voo e seguros obrigatórios. E as duas últimas terão o objetivo de compreender, sob a ótica das seguradoras, o porquê da demora na liberação do pagamento das indenizações às vítimas e seus familiares.

A CPIChape terá o prazo de 180 dias para a conclusão dos trabalhos. Com o recesso parlamentar, o prazo final para a deliberação do relatório será o dia 3 de agosto de 2020. A próxima reunião da comissão acontecerá no dia 4 de fevereiro de 2020.

 

 

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