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Política & Poder

CPI é mobilizada por ‘quem passou pano nos atos terroristas’, aponta Padilha

“CPIs que são mobilizadas por quem passou pano nos atos terroristas não são os melhores instrumentos para fazer apuração daqueles atos”

Redação Jornal de Brasília

04/03/2023 16h45

Foto: Paulo Valadares/Câmara dos Deputados

O governo federal avalia que a CPI dos atos golpistas não é o melhor instrumento para investigar os crimes cometidos no dia 8 de janeiro por ser mobilizada por “quem passou pano nos atos terroristas”, afirmou neste sábado, 4, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Nós vamos atrás de quem financiou os atos terroristas. Já estamos descobrindo, serão punidos seguindo o processo legal. Nós vamos atrás de quem organizou aqueles atos terroristas, e a melhor forma de quem quiser de fato apurar quem financiou, organizou e mobilizou os atos terroristas do dia 8 de janeiro é apoiar o trabalho do Ministério da Justiça e do Judiciário. Na nossa opinião, CPIs que são mobilizadas por quem passou pano nos atos terroristas não são os melhores instrumentos para fazer apuração daqueles atos”, defendeu Padilha, durante a 7ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV) em Botafogo, bairro da zona sul do Rio de Janeiro.

Questionado sobre a polêmica recente envolvendo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), Padilha voltou a afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orienta que todos os integrantes têm direito à presunção de inocência.

“Em qualquer tipo de crise, existe uma orientação muito clara do presidente Lula, para qualquer ministro ou ministra, de qualquer partido, ministros e ministras têm do presidente Lula a presunção da inocência. O presidente Lula dá todo o espaço para ministros e ministras poderem se defender de eventuais acusações, se defender de eventuais questionamentos que sejam feitos, e acredita que os ministros têm o papel de sair na sua própria defesa, dar explicações quando são cobradas explicações, independente do partido”, disse Padilha.

“Acredito que nós vamos ter uma ótima relação seja com o União Brasil seja com os 17 partidos que já indicaram quadros para o governo, seja no âmbito ministerial ou na composição dos ministérios. Estamos com uma frente ampla, nós temos 17 partidos que indicaram quadros para o governo. Estamos com uma frente ampla no Congresso Nacional também, e também ótimo diálogo respeitoso com os partidos que se declaram de oposição”, concluiu o ministro.

Estadão Conteúdo

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