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Política & Poder

Coronel Naime decide depor na CPMI do 8 de janeiro

Após pedido de sua defesa, Naime recebeu o aval do STF para ficar em silêncio em questões que pudessem levar à autoincriminação.

Redação Jornal de Brasília

26/06/2023 15h15

Foto: Reprodução/Youtube

Poucas horas após apresentar um atestado médico para não precisar comparecer, o ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Jorge Eduardo Naime, decidiu que irá falar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília.

O depoimento como testemunha iria ocorrer nesta segunda-feira (26), a partir das 14h. Porém, após pedido de sua defesa, Naime recebeu o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio em questões que pudessem levar à autoincriminação.

O atestado apresentado por Naime foi de depressão. Ainda assim, a secretaria do colegiado pediu a reavaliação do laudo pela junta médica do Senado Federal.

Naime está preso desde 7 de fevereiro, alvo da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, que investiga envolvidos e possíveis financiadores dos atos golpistas.

Na data, um grupo de contrários ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiram e destruíram as sedes do Congresso Nacional e do STF e o Palácio do Planalto.

Amanhã (27), a partir das 9h, será a vez do coronel Jean Lawand Júnior, ex-subchefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, prestar depoimento. O militar aparece em mensagens periciadas pela PF, no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro. Nas conversas telefônicas reveladas, o coronel pediu a Cid que convencesse o ex-mandatário a dar um golpe de Estado e ordenar uma intervenção militar no Brasil para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida em 1º de janeiro.

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