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Política & Poder

CCJ rejeita emenda que tentava manter cálculo de aposentadoria por invalidez

A reforma aprovada na Câmara dos Deputados, e que agora é analisada pelo Senado, altera a fórmula de cálculo dos benefícios por invalidez

Aline Rocha

01/10/2019 14h09

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Comissão de Constituiç

ão e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou uma emenda na reforma da Previdência que tentava manter o cálculo de aposentadoria por invalidez. A tentativa de alteração, apresentada pelo PT, foi derrotada por 15 votos a 10.

A reforma aprovada na Câmara dos Deputados, e que agora é analisada pelo Senado, altera a fórmula de cálculo dos benefícios por invalidez.

Hoje, os beneficiários nessa situação se aposentam com 100% da média dos salários de contribuição.

A reforma reduz o cálculo para 60%, acrescentando dois pontos porcentuais por ano de contribuição superior a 20 anos, no caso de homens, e a 15 anos, no caso de mulheres.

A emenda do PT retirava essa mudança do texto.

Na sequência, outros cinco destaques, ou seja, novas tentativas de desidratar a proposta, serão analisados na CCJ.

CCJ rejeita emenda que mantém abono a quem ganha até 2 salários mínimos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou uma emenda na reforma da Previdência que buscava manter o abono salarial para todos os trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. A proposta aprovada na Câmara e defendida pelo governo restringe o pagamento a quem recebe até R$ 1.364,43 por mês.

Uma mudança nesse ponto diminuiria a economia da reforma em um período de dez anos em R$ 76,4 bilhões, conforme cálculos apresentados pelo governo. A emenda (555) foi apresentada pelo líder do PDT no Senado, Weverton Rocha (MA), e foi derrotada por 15 votos a 10.

O tema gerou divergência na CCJ. O líder do Republicanos no Senado, Mecias de Jesus (RR), alinhado com o governo, orientou a bancada a aceitar a alteração. Já o líder do PSD na Casa, Otto Alencar (BA), crítico do presidente Jair Bolsonaro, votou conforme a orientação do governo.

Com a votação, a CCJ ainda vai analisar três sugestões de alterações na proposta, antes de liberar o texto para o plenário

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