Recentemente, a Justiça Militar começou a condenar pessoas envolvidas em um esquema de fraude na compra de alimentos para o Exército. O crime ocorreu entre 2005 e 2006, mas só começou a ser punido agora.
26 acusados foram condenados, sendo dois coronéis, um tenente-coronel, um tenente, um subtenente, um major e cinco capitães –, oito militares de baixa patente e sete empresários da área de alimentos. No entanto, todos devem recorrer da sentença em liberdade.
Alguns acusados confessaram o esquema, outros argumentaram violação da garantia do contraditório e ampla defesa e tentaram descaracterizar o crime de peculato para lei de licitações. A informação é do blog Radar, da revista Veja.
Prostitutas em motel
Na sentença, o juiz relata que a proximidade entre dois capitães e um empresário era tamanha que “este último contratou prostitutas e promoveu uma festa em um motel de Manaus-AM para os referidos oficiais”.
O esquema já havia sido revelado pela Polícia Federal em 2006. À época, a corporação mostrou gravações e documentos que indicavam fraude em licitação na compra de alimentos, pagamento de propina, manipulação de preços, fraude no recebimento dos produtos em qualidade e quantidade.
