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Política & Poder

Campanha de Bolsonaro aposta em emprego para trazer eleitores arrependidos

Segundo dados do Caged, houve a geração de 1,3 milhão de postos formais de trabalho desde o início do ano

FolhaPress

21/08/2022 10h55

Fábio Zanini

A campanha de Jair Bolsonaro (PL) diz que a geração de empregos, mais do que o Auxílio Brasil turbinado e os vouchers aprovados pela PEC Kamizake, é a grande aposta para alavancar os índices do presidente nas pesquisas.

Embora grande parte dos empregos seja precária e com remuneração baixa, sua criação mês a mês tem o poder de atingir praticamente todos os grupos demográficos e regiões do país. As bondades aprovadas pelo Congresso, por outro lado, são direcionadas a segmentos específicos.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), houve a geração de 1,3 milhão de postos formais de trabalho desde o início do ano. O salário médio de admissão, contudo, foi de R$ 1.922 em junho, abaixo do patamar de R$ 2.026 no mesmo mês de 2021.

A criação de empregos, segundo aliados do presidente, é um fato que pode ajudar Bolsonaro a recuperar eleitores arrependidos, um dos principais alvos da campanha.

Alguns segmentos que deverão receber especial atenção são os eleitores que avaliam o governo como sendo regular. Neste conjunto, Lula tem 40%, contra 28% do presidente. A meta é ao menos empatar os percentuais.

Outro exemplo são os 9% que têm avaliação ótima ou boa do governo, mas mesmo assim optam por Lula. Para os bolsonaristas, estes eleitores devem naturalmente migrar para o campo presidencial quando começar a campanha de rádio e TV.

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