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Política & Poder

Butantan deve retomar produção da Coronavac nesta terça (25)

O lote enviado pelos chineses tem 3 mil litros de IFA, que permite ao Butantan produzir cinco milhões de doses da Coronavac

Redação Jornal de Brasília

25/05/2021 7h18

Foto: Reuters

Após a China paralisar o envio de insumos para produção de vacinas contra a covid-19 no Brasil, uma nova remessa saiu de Pequim na tarde de segunda-feira (24) com direção a São Paulo. Assim, o Instituto Butantan poderá continuar a produzir a Coronavac, e os trabalhos devem ser retomados hoje mesmo.

O lote enviado na segunda (que deve chegar hoje) tem 3 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), o que permite ao Butantan produzir cinco milhões de doses da Coronavac, em média.

Em nota, o Governo de São Paulo confirmou que as 5 milhões de doses a serem produzidas irão para o Plano Nacional de Vacinação (PNI), do Ministério da Saúde. A matéria-prima enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido processo controle de qualidade para que a vacina seja entregue ao PNI. Todo este processo dura de 15 a 20 dias.

O Butantan tem um contrato com o Ministério que prevê a entrega de 100 milhões de doses. Segundo o Instituto, 47,2 milhões já foram repassadas — falta, então, 53 milhões.

Além da Coronavac, atualmente outras duas vacinas, a Pfizer e a Oxford/AstraZeneca, são usadas no país contra a Covid-19.

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