Menu
Política & Poder

Bretas profere sentença ‘atrasada’ e condena empresários

O juiz da Lava Jato do Rio de Janeiro passou a ser cobrado pela demora em proferir sentenças

FolhaPress

17/11/2021 20h27

Atualizada 18/11/2021 4h18

Rio de Janeiro – Juiz Marcelo Bretas (ao centro) recebe apoio de artistas, juízes federais, políticos e procuradores da força tarefa da Operação Lava-Jato (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Camila Mattoso e Italo Nogueira
BRASÍLIA, DF, E RIO DE JANEIRO, RJ

O juiz Marcelo Bretas proferiu uma das duas sentenças no qual foi cobrado no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) pela demora na conclusão das ações penais. O magistrado condenou dois empresários pelos crimes de fraude à licitação e organização criminosa envolvidos no suposto esquema do ex-governador Luiz Fernando Pezão.

Como o jornal Folha de S.Paulo mostrou, o juiz da Lava Jato do Rio de Janeiro passou a ser cobrado pela demora em proferir sentenças. No caso dos empresários, o TRF-2 impôs um prazo de dois meses para a conclusão do processo. Bretas apontou como uma das razões para o atraso a redução da equipe da 7ª Vara Federal Criminal, onde atua. O TRF-2 retirou 4 dos 16 servidores que auxiliavam o magistrado.

O magistrado ainda não proferiu a sentença na ação penal contra Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), acusado de participar do pagamento de propina para membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) na votação que escolheu o Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado