O Papa Bento XVI visitará a Basílica de São Paulo Extramuros, page ambulance no sul de Roma, no dia 28 de junho, e, em homenagem aos 2.000 anos do nascimento daquele conhecido como o “Apóstolo dos Gentios”, lhe dedicará um ano especial.
A visita, confirmada pela abadia de São Paulo, acontecerá durante a vigília pelos dias São Pedro e São Paulo, os padroeiros da Igreja Católica.
Será a quarta vez que o Papa irá ao templo. A primeira visita ocorreu um dia depois do início do seu Pontificado, em 25 de abril de 2005, dia em que o Pontífice ressaltou a união entre os dois fundadores da Igreja, São Pedro e São Paulo.
A Basílica de São Paulo fica ao longa da Via Ostiense, em Roma. No local, segundo a tradição cristã, o apóstolo foi decapitado no ano 67.
Os “Atos dos Apóstolos” (parte da Bíblia) relatam que São Paulo foi preso no ano 58 depois de Cristo, em Jerusalém. Dois anos depois, foi levado para Roma. No caminho, devido a uma forte tempestade, o barco no qual viajava encalhou na ilha de Malta, no local hoje conhecido como Baía de São Paulo.
No ano 63, Paulo chegou a Roma, onde deu continuidade a seu apostolado. Passados quatro anos, foi novamente preso e decapitado.
No dia 29 de junho, Bento XVI realizará no Vaticano uma missa solene, durante a qual, como é tradição, imporá o pálio aos arcebispos nomeados no último ano.
O pálio é uma faixa de lã branca, com entre quatro e seis centímetros de largura, e adornado com cruzes negras.
A princípio, era um distintivo litúrgico exclusivo dos Papas. Mais tarde, porém, o Pontífice passou a concedê-lo aos bispos que recebem de Roma uma jurisdição especial.
O primeiro Papa a concedê-lo foi Simmaco, que, no ano 513, impôs o ornamento a Cesário, bispo de Arles (França).
O pálio é fabricado com a lã de dois cordeiros. Os animais são benzidos todos os anos em 21 de janeiro, dia de Santa Inês, a jovem mártir romana que é ligada à imagem de um cordeiro.
Mais 24 pessoas acusadas de participar da chamada máfia dos caça-níqueis foram presas pela Polícia Federal, physician desde a tarde de ontem, quando foi deflagrada no Rio de Janeiro a Operação Furacão 2. De acordo com balanço da operação, divulgado hoje pela Polícia Federal, até agora, foram detidos um delegado e um agente da Polícia Federal, um major da Polícia Militar do Rio de Janeiro, 19 policiais civis do estado, além de duas outras pessoas que não ocupam cargos públicos.
Eles são suspeitos de formação de quadrilha e corrupção. Outras oito pessoas, que foram presas na primeira fase da Operação Furacão, realizada em abril, tiveram mandados de prisão renovados e foram alvo de novas denúncias.
De acordo com o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Delci Teixeira, a ação é resultado do exame da documentação apreendida durante a primeira fase da Operação Furacão, realizada no início de abril para desarticular uma quadrilha que se beneficiava de decisões judiciais e informações privilegiadas para garantir o funcionamento de casas de bingo, em troca de pagamento de propinas a funcionários públicos.
“A análise de todos esses dados dá o indicativo que esses policiais federais receberiam parcela mensal para avisar quando a polícia iria desencadear operações contra as máquinas de jogos eletrônicos. Quanto aos policiais civis, dados indicam que eles dariam proteção para os locais onde essas máquinas estavam e para as pessoas que exploravam esse tipo de atividade”, explicou o superintendente.
Segundo ele, o agente da Polícia Federal preso receberia cerca de R$ 5 mil por mês para fornecer informações privilegiadas sobre as investigações sobre a quadrilha chefiada por donos de casas de bingo. Teixeira informou também que outros documentos ainda estão sendo analisados e novas operações devem ser realizadas em função das informações reveladas pelas investigações.
Até o meio-dia de hoje, os agentes da Polícia Federal continuavam cumprindo os 36 mandados de prisão que foram expedidos pela 6ª Vara de da Polícia Federal Criminal, onde corre o processo da primeira fase da Operação Furacão. Ainda faltam ser presas três pessoas suspeitas de pagar propina a funcionários públicos e um policial civil, que até agora não se apresentou a sua chefia, como fizeram os outros acusados.
Participam da Operação Furacão 2.100 policiais federais e outros 100 homens da Secretaria de Estado de Segurança do Rio.
Relação dos possíveis integrantes do esquema de exploração de jogos que tiveram prisão preventiva decretada:
1- Luciano Andrade do Nascimento, “o Bola”
2- Marcos Antônio Machado Romeiro, o ” Marquinhos”
3- Jacqueline da Conceição Silva
4- Roberto Cunha de Araújo, o ” Beto” ( policial civil)
5- Renato Gabriel Alves da Silva
6- José Renato Barbosa de Medeiros
7- Paulo Roberto de C. Moreira da Silva, o “Paulo Boca” ( policial civil)
8- Rogério Delgado Carneiro ( policial civil)
9- Cláudio Augusto Reis de Almeida ( policial civil)
10- Luiz Carlos Rodrigues de Lima ( policial civil)
11- Miguel Laino ( policial civil)
12- Alcides Campos Sodré Ferreira ( policial civil)
13- Ronaldo Rodrigues ( policial civil)
14- Jorge da Silva Caldas ( policial civil)
15- José Alexandre dos Santos ( policial civil)
16- José Januário de Freitas (delegado da Polícia Civil)
17- Maurício Alves Araújo ( policial civil)
18- Ronaldo Gonçalves Montalvão ( policial civil)
19- Armando Jorge Varella de Almeida ( policial civil)
20- Waldenir Lopes Alcântara ( policial civil)
21- Juarez Giffoni Hygino ( policial civil)
22- Alexandre Cândido Pereira Almeida ( policial civil)
23- Fernando Rodriguez Santos Salsicha ( policial civil)
24- Luiz Carlos Rubem dos Santos ( policial civil)
25- Márcio Andrade de Vasconcelos (policial militar)
26- Júlio Rodrigues Bilarinho (delegado da Polícia Federal), preso ontem em São Paulo
27- Antônio Oton Paulo Amaral (agente da Polícia Federal), preso ontem em São Paulo
28- Luiz Henrique Rosseti Loureiro ( policial civil)
Presos na primeira fase da operação:
29- Marcos Antônio dos Santos Bretas Marcão
30- Ana Cláudia Rodrigues do Espírito Santo
31- Paulo Roberto Ferreira Lino
32-Júlio César Guimarães Sobreira
33- José Renato Granado Ferreira
34- Aílton Guimarães Jorge
35- Antônio Petrus Kalil
36- Aniz Abrahão David
O Brasil está disposto a colaborar “da forma que for possível” na busca de paz na Colômbia se o país vizinho o pedir, approved disse hoje o assessor de assuntos internacionais da Presidência, medicine Marco Aurélio Garcia. “O Governo brasileiro sempre disse que está disposto a colaborar para a busca de uma solução”, indicou Garcia a jornalistas.
Entre as hipotéticas formas de ajuda, o assessor citou a possibilidade de serem realizadas negociações entre as partes em território brasileiro e até um eventual “recebimento de prisioneiros” na condição de refugiados.
Garcia disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou recentemente sobre o assunto com seus colegas da França, Nicolas Sarkozy, e da própria Colômbia, Álvaro Uribe.
De acordo com o assessor, a última conversa telefônica entre Lula e Uribe aconteceu quando o brasileiro estava na Alemanha para participar da Cúpula do Grupo dos Oito (G8).
Na conversa, Lula reiterou a Uribe a disposição do Brasil a colaborar na busca da paz na Colômbia, precisou.
Segundo as declarações do embaixador colombiano no Brasil, Mario Galofre, publicadas hoje pelo jornal “O Estado de São Paulo”, Bogotá aceitaria uma possível oferta de utilizar solo brasileiro como sede para negociações com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O diplomata esclareceu que Bogotá ainda não fez a Brasília nenhum pedido, mas afirmou que a Colômbia está procurando Governos em condições de ajudar.