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Política & Poder

Bolsonaro e aliados depõem à PF nesta quinta

O ministro Alexandre de Moraes negou, pela terceira vez, o pedido da defesa do ex-presidente para que ele fosse autorizado a faltar a oitiva

Redação Jornal de Brasília

22/02/2024 7h59

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliados e ex-integrantes de seu governo devem comparecer, na tarde desta quinta-feira (22), à sede da Polícia Federal para prestar depoimento sobre a suspeita de tentativa de golpe de Estado. Todas as declarações estão marcadas para acontecerem às 14h30 e vão ser tomadas em salas separadas, de modo que se evite o alinhamento de versões.

Na noite de ontem (21), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do caso, Alexandre de Moraes, negou, pela terceira vez, o pedido da defesa do ex-presidente para que ele fosse autorizado a faltar a oitiva. Sendo assim, se mantém a decisão de Bolsonaro de se manter em silêncio durante o depoimento.

Para embasar o pedido, a defesa de Bolsonaro afirmou que o ex-presidente apenas prestaria o depoimento caso o grupo tivesse acesso ao processo. Em resposta, Moraes afirmou que os advogados já tem acesso ao material, exceto aquele ainda em investigação ou que é fruto de delação premiada.

Em contrapartida, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que irá falar aos investigadores. De acordo com sua defesa, ele irá adotar a estratégia de afirmar que suas falas gravadas em reunião em 2022 não configuram crime.

Além deles, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, o ex-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, coronel Marcelo Câmara, o ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral, Marcelo Fernandes, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entre outros também deporão nesta quinta.

O grupo foi alvo da operação Tempus Veritatis no último dia 8, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão temporária. Eles são suspeitos de elaborar um plano de golpe de Estado para evitar a vitória nas eleições e posso do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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