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Política & Poder

Bola assinada por Neymar roubada é recuperada

A bola foi roubada durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes

Redação Jornal de Brasília

09/02/2023 17h46

Foto: Agência Câmara de Notícias

A bola assinada por Neymar Jr. foi recuperada e está de volta à Câmara dos Deputados. O presente, dado pelo Santos Futebol Clube, foi roubado durante o ato golpista de 8 de janeiro.

Na data, um grupo de contrários ao governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiu e destruiu as sedes do Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

A bola foi recuperada pela Polícia Militar de Sorocaba, em São Paulo, e em seguida repassada para Polícia Federal, e por fim entregue ao Departamento de Polícia Legislativa da Câmara (Depol).

Segundo o diretor-geral da Câmara, Celso de Barros Correia Neto, o retorno do item ao lugar que ocupava desde 2012, quando foi doada, simboliza um avanço para que a instituição volte a funcionar normalmente.

“Este momento de receber esse presente que foi doado à Câmara de uma forma tão solene, tão simbólica, mostra mais um passo na recomposição da nossa estrutura, daquilo que a sociedade espera da Câmara, e do retorno da normalidade institucional”, disse.

O presente foi trazido para a Câmara como parte da comemoração pelos 100 anos do clube paulista e foi autografada pelos jogadores do time em 10 de abril de 2012.

A investigação sobre o autor do roubo está sob comando da Polícia Federal. De acordo com a PM de São Paulo, o suspeito confessou ter participado dos ataques e levado a bola. Ele foi ouvido e em seguida liberado, já que não havia flagrante ou mandado de prisão em aberto contra ele.

Infratores

O Depol já identificou mais de 40 infratores e está trabalhando na identificação de todos que invadiram a Câmara.

Com a recuperação da bola, ainda falta encontrar um item dos que foram levados no dia 8 de janeiro: a Pérola do Catar, como ficou conhecido o presente dado pelo ministro das Relações Exteriores e vice-primeiro-ministro do Estado do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani ao então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em 8 de setembro de 2019.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

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