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Política & Poder

BNDES: Discurso de Mercadante dá tom político em posse repleta de ministros

Mercadante começou a fala citando os atos violentos contra os edifícios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro

Redação Jornal de Brasília

06/02/2023 15h18

Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

Além de ter atraído para o Rio boa parte do gabinete ministerial na manhã desta segunda-feira, o tom político da cerimônia de posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, chamou a atenção também em seu discurso. Mercadante começou a fala citando os atos violentos contra os edifícios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.

“Tomo posse em um momento extremamente desafiador, no qual o Brasil sofreu a ameaça mais grave ao Estado Democrático de Direito desde o fim da ditadura militar. O respeito à soberania do voto, às instituições democráticas e à Constituição brasileira é uma exigência fundamental para a nova diretoria do BNDES e para toda a sociedade brasileira e, desta vez, sem anistia”, afirmou Mercadante.

O novo presidente do BNDES, líder histórico do PT, voltou ao tom político no fim do discurso, quando, após discorrer sobre as prioridades de sua gestão, rememorou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seu terceiro mandato. Com a voz embargada, Mercadante afirmou que, com Lula, subiram a rampa do Palácio do Planalto “A mãe desesperada que não tem o que dar de comer a seus filhos”, os “33 milhões de brasileiros que passam fome e os 10 milhões de desempregados”, “os parentes e os amigos das 700 mil vítimas da covid, abandonados por um governo negacionista” e, entre outros, “todos os yanomamis esquálidos e doentes, as vítimas apavorantes de um governo genocida”.

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