Depois que Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido apresentado pelo presidente Lula (PT) e anulou todas as provas obtidas pela Lava Jato por meio do acordo de leniência da Odebrecht, foi a vez do hoje senador Sérgio Moro, que foi o juiz do caso e expediu a ordem de prisão do petista, defender a Lava Jato.
Lula foi preso em abril de 2018, após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmar sua condenação no caso do triplex do Guarujá-SP. Na época, ainda era permitida a prisão após condenação em segunda instância. Foi com base em tal jurisprudência que Sergio Moro expediu a ordem de prisão de Lula.
“A corrupção nos Governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de seis bilhões de reais foram recuperados para a Petrobras”, afirmou Moro por meio de postagem na rede social “X”.
Toffoli fez diversas críticas à Lava Jato e descreveu a prisão de Lula como “um dos maiores erros judiciários da história do país”, e disse que tudo se tratou de uma armação. Do outro lado, o senador disse que tudo foi feito dentro da lei, com decisões confirmadas durante os anos pelos Tribunais Superiores.