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Política & Poder

André Esteves defende ajuste no Orçamento em evento com Alckmin e Campos Neto

Também participam do painel o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin

Redação Jornal de Brasília

27/11/2022 10h01

Foto: Nacho Doce/Reuters

O chairman do BTG Pactual, André Esteves, saiu em de ajustes no Orçamento público do ano que vem, como deseja o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não tem muita dúvida, precisa fazer ajuste no Orçamento que era pauta comum dos dois candidatos. Não há dúvida nenhuma que o Congresso, a sociedade, o mercado vão entender, vão apoiar esse movimento”, declarou Esteves neste sábado, 26, em evento promovido pelo Esfera Brasil. Também participam do painel o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

“Tem coisas que são pragmáticas. Vamos ampliar o gasto público através de investimento? Ora, o investimento público é 0,4% do PIB, investimento total é 19,2% do PIB. Em outras palavras, o investimento de todos que estão aqui na sala, privado, é muito mais importante que o investimento público”, defendeu, em seguida. “O investimento privado está crescendo independente de BNDES, artificialismo.”

Para Esteves, há muito o que se fazer em meio ambiente e educação, por exemplo, mas na economia “a coisa está mais fácil do que parece”. “Podemos ampliar investimento público, mas não é ele que vai fazer diferença”, declarou o chairman, que também endossou a tese de que não há disputa entre responsabilidade fiscal e social.

O empresário Abílio Diniz, por sua vez, afirmou no evento que não é possível se queixar “da parte econômica” no Brasil. “Qual o grande receio da Europa? Recessão. Qual o grande receio dos Estados Unidos? Recessão. Nós aqui no Brasil estamos apostando que vamos crescer no ano que vem”, disse ele ao lado do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin – mas ponderou que o momento ainda é de inflação e juros altos.

Para Abílio, o novo governo precisa melhorar o social, o meio ambiente, a educação, a saúde e o relacionamento internacional. “O social não é incompatível com o fiscal”, destacou o empresário.

Estadão Conteúdo

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