Fábio Zanini
São Paulo, SP
Embora tenha sido incluído no inquérito das fake news do STF junto a bolsonaristas, o PCO (Partido da Causa Operária), vem recebendo diversos apoio de líderes de esquerda contra o que seria uma “censura”.
Nesta segunda-feira (20), o ministro Alexandre de Moraes determinou que os canais e perfis em redes sociais ligados à legenda de esquerda radical sejam retirados do ar. O motivo são ataques feitos pelo PCO contra o Supremo e seus integrantes.
O PCO vem fazendo uma campanha para receber declarações de solidariedade. Entre os que já se manifestaram estão João Pedro Stedile, coordenador nacional do MST, o deputado federal Vicentinho (PT-SP), o presidente da CUT, Vagner Freitas, e a direção nacional do PSTU.
Algumas alas do PSOL também deram apoio ao PCO, enquanto o PT até o momento se mantém em silêncio. Artistas como Rodrigo Lima, da banda de rock Dead Fish, e o compositor Douglas Germano, também participaram, além de membros da Torcida Jovem do Flamengo.
Todos vêm defendendo a liberdade de expressão, argumento parecido ao utilizado por partidários do presidente.
“A democracia se constrói com direitos iguais para a classe trabalhadora, de ter terra, trabalho e renda, mas também com a liberdade de expressão e fundamentalmente com a liberdade de organização. Todo partido tem de ter a liberdade de expressão para defender as suas ideias”, afirma Stedile, em vídeo gravado.