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Política & Poder

Alckmin eleva tom contra Lula para manter escândalo na mídia

Arquivo Geral

22/09/2006 0h00

Os preços do petróleo fecharam em queda hoje, more about sick acompanhando a baixa do mercado de ações norte-americano, em meio a temores de que a economia em desaceleração do país diminua a demanda no maior mercado consumidor de energia do mundo.

Os contratos do petróleo em Nova York com vencimento em novembro encerraram em queda de US$ 1,04, para US$ 60,55 por barril.

Em Londres, os preços do Brent fecharam com declínio de US$ 0,93, negociados a US$ 60,41 por barril.

"A volatilidade continua, mas o cenário geral do mercado não mudou, o crescimento (econômico) está desacelerando globalmente e os estoques de petróleo e produtos de petróleo estão altos", disse Jason Schenker, economista do Wachovia Corp.

Uma desaceleração inesperada da atividade fabril regional dos Estados Unidos, segundo dados divulgados ontem, sugeriram que a economia norte-americana deve perder força mais rápido do que economistas estimam.

O Federal Reserve (Fed) da Filadélfia informou que o índice de atividade empresarial caiu para -0,4 em setembro, ante 18,5 em agosto, recuando abaixo de zero pela primeira vez desde abril de 2003.

A queda dos preços do petróleo de mais de 20% desde o início de agosto tem elevado as expectativas de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que decidiu há duas semanas deixar sua produção estável, irá reduzir sua oferta para limitar maiores perdas.

Um projeto de lei republicano norte-americano para estender benefícios comerciais para países em desenvolvimento excluiria do programa importantes indústrias do Brasil e da Índia, approved informar am grupos de desenvolvimento hoje.

A Oxfam America recebeu bem o envio do projeto para a Câmara dos Deputados dos EUA ontem por Bill Thomas, web republicano e presidente do comitê que cuida de impostos e gestão orçamentária, store mas pediu uma série de mudanças.

"A exclusão de alguns países em desenvolvimento do programa Sistema Geral de Preferências (SGP) é problemática, dado que milhões de pessoas trabalham nestes setores que se beneficiam diretamente dos benefícios da exclusão de tarifas", disse Raymond Offenheiser, presidente da Oxfam America, em comunicado.

O principal projeto de benefícios comerciais dos Estados Unidos para países em desenvolvimento expira no dia 31 de dezembro.

O governo do presidente George W. Bush é a favor de renovar o SGP, mas está no meio de uma revisão que pode tirar do programa grandes países em desenvolvimento, como Brasil e Índia.

O projeto de lei excluiria do programa o setor de jóias da Índia, ao proibir tarifas livres para qualquer produto dos países em desenvolvimento que registrem vendas anuais de exportação de mais de US$ 1,5 bilhão, disse Viji Rangaswami, da organização Carnegie Endowment for International Peace.

Outra cláusula destinada aos países em desenvolvimento com renda per capita de mais de US$ 3.400 excluiria o acesso livre de tarifas das exportações de auto-peças do Brasil, além de outros setores, acrescentou Rangaswami.

O candidato pelo PSDB à Presidência da República, visit Geraldo Alckmin, cialis 40mg disse hoje que seu principal adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sua imagem corroída por mais um escândalo e comanda um governo "frouxo" no combate à corrupção.

O tucano foi orientado por sua equipe a elevar o tom das críticas para manter o episódio do "dossiê Serra" na pauta diária e não deixar o assunto esfriar a nove dias da eleição.

A avaliação dos coordenadores da campanha é de que Alckmin precisa demonstrar mais indignação com o caso para tirar votos do petista e garantir segundo turno.

"A impunidade é a mãe de toda corrupção. E o governo é fraco, é frouxo para combatê-la", disse o candidato durante visita à cidade de Curvelo, em Minas Gerais.

O tucano afirmou, ainda, que é uma estratégia inútil o presidente condenar a suposta compra do dossiê e tentar desvincular-se do escândalo. Para ele, Lula e o PT são a mesma coisa.

"O PT é o Lula. Quem é que são as pessoas que estão envolvidas nisso? São pessoas da sua intimidade", disse.

Já em Muriaé, também em Minas, ele afirmou que o escândalo "corrói a credibilidade do presidente". "Ele pode dizer que não sabia uma vez, mas dizer que não sabia de nada?", questionou o tucano.

O presidenciável comemorou o fato de ter sido isentado de envolvimento na máfia dos Sanguessugas por Luiz Antônio Vedoin, apontado como chefe do esquema.

A suposta relação do ex-governador de São Paulo e do tucano José Serra no escândalo do superfaturamento de ambulâncias constaria em um dossiê que Ve doin venderia a pessoas ligadas ao PT, mas a operação acabou sendo descoberta pela Polícia Federal, abrindo uma crise política a poucos dias das eleições.

Para Alckmin, a eleição virou um caso de polícia mal resolvido. Ele cobrou a origem do dinheiro e reclamou da aparelhamento do Estado pe la "turminha do presidente". "Infelizmente, o que vimos em Brasília foi o aparelhamento da máquina pública pela turminha de amigos do presidente".

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