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Opinião

Um patrimônio ainda desconhecido

“Quando os governantes e gestores irão acordar para a importância de conhecer o seu patrimônio imobiliário?”

Redação Jornal de Brasília

28/05/2021 10h32

Sidrack Correia Neto *

As Riquezas e o Patrimônio público continuam desconhecidos e sendo depreciados. Enquanto isso, as dívidas públicas continuam crescentes. Quando os governantes e gestores irão acordar para a importância de conhecer o seu patrimônio imobiliário e considerar esses ativos como essenciais para lastrear econômica, social e financeiramente o desenvolvimento de municípios, Estados e países?

Os ativos imobiliários podem e devem ser utilizados na e para a implementação de diversas políticas públicas, com os mesmos podendo ser utilizados e destinados a lastrear programas e projetos de desenvolvimento socioeconômico. O pôs-pandemia nos cobrará competência como gestores, ousadia e quebra de paradigmas para que se inicie a introdução de novos conceitos. Assim como ações para agregar valores, recompor o ambiente fiscal.

Com certeza, se bem trabalhados, os ativos imobiliários poderão contribuir e muito no soerguimento das economias em todo o mundo. Além da necessidade de serem bem geridos, são de fundamental importância para incrementar ações voltadas ao social, agora que ficou evidente ao mundo a inexistência de recursos específicos para amenizar a dor e o sofrimento dos menos assistidos.

Os ativos podem, sim, lastrear as ações em diversos eixos, tais como na Infraestrutura de Transportes (portos, aeroportos), Infraestrutura Energética (usinas eólicas, solares e hidrelétricas), Habitação social, Saneamento, Mobilidade urbana, Saúde, Educação, Segurança, preservação ambiental e reforma agrária, dentre outros.

Então fica a pergunta: Alguém sabe, de fato, quais os ativos públicos dos municípios, Estados e da União? Qual o valor da riqueza adormecida? Enquanto isso, as dívidas aumentam e todo esse patrimônio vai se depreciando.

Sidrack Correia Neto é economista e Subsecretário de Desestatização, Desivestimento e Desimobilização do DF

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