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Opinião

Os metaversos que conhecemos hoje são somente uma visão parcial do que realmente é possível

Ele permite aos usuários interagir e se comunicar em um ambiente virtual, idealizando novas formas de entretenimento, serviços e negócios

Redação Jornal de Brasília

09/02/2023 15h14

Foto: Divulgação

Luis Eduardo Ludgero*
[email protected]

A história da World Wide Web é definida por uma sucessão de evoluções e mudanças significativas. A Web 1.0, surgida em 1994, tinha como objetivo principal compartilhar informações entre computadores. Sua segunda versão, surgida em 2004, buscava aumentar a eficiência das interações e usos da internet. Por fim a Web 3.0, adveio da ausência de um ciberespaço democrático e acessível ao consumidor.

Uma consequência dessa última fase é o metaverso, uma representação virtual de um mundo ou ambiente, geralmente construído por meio de tecnologias de realidade virtual ou aumentada. Ele permite aos usuários interagir e se comunicar em um ambiente virtual, idealizando novas formas de entretenimento, serviços e negócios.

A fim de compreender melhor o conceito de metaverso e realidade mista, é importante considerar alguns aspectos teóricos. Na primeira fase da Web, a rede comportava-se estaticamente e era conhecida como “Read Only”, ou seja, o “user” não podia interagir com os demais no espaço virtual.

O metaverso é dividido em dois tipos: o metaverso imersivo e o metaverso não imersivo. O metaverso imersivo é aquele que entrega uma imersão total no ambiente virtual, por meio de dispositivos como óculos de realidade virtual e dispositivos de realidade aumentada. Já o metaverso não imersivo é aquele que permite ao usuário interagir com o ambiente virtual através de dispositivos comuns, como computadores e smartphones.

Porém, eles são apenas uma visão parcial do que realmente é possível. A realidade mista, também conhecida como realidade híbrida, é a próxima etapa do metaverso, pois permite a sobreposição de elementos virtuais em ambientes reais, criando uma imersão ainda mais completa e difícil de se discernir do mundo real. Ela é vista como o futuro da WEB3 e do Metaverso, pois possibilita a sobreposição de elementos virtuais em ambientes reais, criando uma imersão ainda mais completa, tornando uma realidade impossível possível.

Sem deixar de ressaltar o vínculo econômico, a realidade mista também integra Native Payments (pagamentos feitos em ecossistemas próprios dos universos digitais, permitido por um rede inerente) que gera uma economia FIGITAL, onde as pessoas podem obter uma sistema circular de capital comercializar descentralizado, o que pode trazer benefícios para a criação de novos negócios e oportunidades econômicas.

Em resumo, o metaverso real é uma visão futurista que combina as liberdades individualmente e acesso sem distinção entre físico e intangível. Apesar de ser claro para todos, no presente momento, as novas aplicações e usos do metaverso dependem do crescimento e diversificação de tecnologias na blockchain, inteligência artificial e realidade aumentada são fundamentais para a idealização de mundos cada vez mais únicos, permitindo a dissociação da economia, política e cultura tradicional.

Entretanto, as oportunidades são inúmeras e os avanços tecnológicos estão cada vez mais próximos de tornar o metaverso realidade. A realidade mista tem o potencial de revolucionar as indústrias de entretenimento, educação, comércio eletrônico e até mesmo a forma como trabalhamos e nos relacionamos. É importante que estejamos atentos e preparados para essa nova fase da internet, pois ela trará consigo novos desafios e oportunidades.

*Luis Eduardo Ludgero, CEO do MintHub e do H4ndsLab, é um especialista em inovação que vem do mundo das políticas públicas e é focado em aplicar inovações em caráter ESG.

No mundo do empreendedorismo já alcançou alguns prêmios e indicações e, no mundo da WEB3, se propõe a ser a ponte de transição entre empresas de mercado e a nova internet, aplicando seu Know-How adquirido durante anos de mercado e estudos sobre o tema.

Mentor: Brasil Startups.
Palestrante: Campus Party, Brasil Startups e Influencers a Bordo, inova summit, etc
Prêmios: Brasil Design Awards – Short List ;; Campus Party 2019 – Hackathon Zé gotinha e Hackathon tempo de mudanças // Fenasback: Hackaton Asbac // Biotic X Sebrae – Hackathon cidades inteligentes // CDT unb – Hackathon Brasal.

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