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Opinião

Novas redes sociais mesclam a internet de valor com a de informação

Dos 5 bi usuárias da internet (63%), um aumento de 4,1% se comparado ao ano anterior, ou seja, mais 196 milhões de internautas até o momento

Redação Jornal de Brasília

19/12/2022 12h37

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Por Simone Salles

Atualmente, as estimativas apontam que a população global já chegou a mais de 7,9 bilhões de pessoas. Dessas, 5 bilhões são usuárias da internet (63%), um aumento de 4,1% se comparado ao ano anterior, ou seja, mais 196 milhões de internautas até o momento. A grande maioria acessa a rede digital por meio de celulares (92,4%). 4,6 bilhões são ativos nas redes sociais.

Esses dados revelam os hábitos digitais da sociedade moderna. Fazem parte do último relatório da Hootsuite – plataforma norte-americana especializada em gestão de marcas na mídia social – sobre o “estado digital” do mundo em 2022. O maior crescimento em 2022 ocorreu no uso das redes sociais, mais de 7,5% com relação a 2021, um total de 326 milhões de pessoas. Esse aumento expressivo, inclusive no Brasil, fez com que muitos percebessem o potencial de fazer uma renda extra no ambiente criado inicialmente para conectar pessoas e criar amizades.

Hoje, muitos daqueles que usam as redes sociais ganham dinheiro enquanto “navegam” pelo mundo digital. É o que se chama monetizar, ou seja, gerar renda por meio de publicações, comentários, curtidas ou compartilhamentos. Já existem mídias sociais que incentivam seu uso ao pagar pelos likes e comentários recebidos em cada post. O valor a ser recebido depende do próprio usuário. Se for popular, com grande alcance, receberá mais. Esse modelo permite que não apenas a rede ganhe, gerando um modelo de negócios mais justo ao incluir seu usuário.

Esse é o caso da “right social”, rede lançada há pouco tempo e que já conta com mais de 15 mil seguidores, número que mídias sociais famosas levaram um ano todo para alcançar. É possível participar e acompanhar conversas, seguir contas, postar conteúdo e curtir publicações assim como já ocorre nas demais redes, mas com o diferencial de ganhar pontos e monetizar seus participantes.

Funciona de forma simples. Ao criar uma publicação, o usuário ganha um ponto. E assim sucessivamente para cada visualização, por comentar ou reagir a qualquer publicação e para cada seguidor que tiver. Não é preciso ser um “influencer”, acumula mais quem for mais ativo. Cada 100 mil pontos equivale a 1 real. Basta clicar na aba pessoal para verificar o quanto ganhou. O resgate do pagamento pode ser feito por transferência do saldo ou saque, utilizando o sistema PayPal ou Pix.

Segundo a equipe, o objetivo da Right Social é que as pessoas possam se expressar e compartilhar conteúdo que seja importante para elas, mesmo que cause controvérsia ou objeções, mas com respeito à segurança e ao bem-estar dos demais e à integridade da comunidade. A ideia é criar um lugar em que todos tenham voz, sob diversas formas. Os usuários compartilham atualizações de status, fotos, vídeos e stories, enviam mensagens para um amigo ou diversas pessoas, fazem ligações de voz ou de vídeo com eles, criam eventos ou grupos, adicionam conteúdo ao perfil e mostram análises de como as outras pessoas interagem com o conteúdo criado. Seu sistema de anúncios é concebido com base na proteção da privacidade. Isso significa que os anúncios aparecem somente para as pessoas que podem estar interessadas sem que os anunciantes saibam quem é o dono da conta. Informações pessoais não podem ser vendidas e condutas nocivas não são toleradas.

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