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Visons sacrificados e enterrados em valas comuns podem ter contaminado água na Dinamarca

17 milhões de animais foram abatidos depois que surtos de um tipo de coronavírus atingiram centenas de fazendas

Redação Jornal de Brasília

11/12/2020 9h03

Após o governo dinamarquês ordenar o abate de cerca de 17 milhões de visons no início de novembro, os animais foram enterrados em valas comuns. Agora, um estudo afirma que as águas subterrâneas da área podem ter sido contaminadas em decorrência dos gases do processo de decomposição dos cadáveres.

Os animais foram abatidos depois que surtos de um tipo de coronavírus atingiram centenas de fazendas. Naquela ocasião, as autoridades encontraram cepas mutantes do vírus entre as pessoas.

Devido ao grande volume de animais mortos, as autoridades enterraram alguns dos visons em uma área militar no oeste da Dinamarca, sob dois metros de solo.

Posteriormente, o governo demonstrou interesse em desenterrar os visons, que começaram a ressurgir dos fossos. De acordo com as autoridades locais, isso ocorre porque os gases da decomposição empurram os cadáveres para fora das valas.

A Radio4 citou um relatório e afirmou que, de acordo com um novo estudo, as águas subterrâneas da área já podem ter sido contaminadas. O relatório citado foi encomendado pela Agência de Proteção Ambiental da Dinamarca no final de novembro e foi preparado pelo Serviço Geológico da Dinamarca e Groenlândia e pela Universidade Técnica da Dinamarca.

A agência está atualmente conduzindo exames adicionais para avaliar o impacto ambiental das sepulturas, incluindo sondas geofísicas e perfurações. Os resultados das análises devem ficar prontos no início do próximo ano.

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