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Vice-chanceler russo garante que não haverá “cenário Chernobyl”

O vice-ministro russo, Sergei Ryabkov, afirmou que a presença militar na usina nuclear de Zaporizhia, é garantia contra o “cenário Chernobyl”

Redação Jornal de Brasília

19/08/2022 10h28

Foto: Reuters/Stringer/Direitos Reservados

Nesta sexta-feira, 19, o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, afirmou que a presença militar russa na usina nuclear de Zaporizhia, no Sul da Ucrânia, é garantia contra o que chamou de “cenário Chernobyl”, referindo-se à catástrofe nuclear de 1986.

O porta-voz da chancelaria russa, Ivan Nechaev disse, na quinta-feira, 18, que uma proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) para desmilitarizar a área ao redor da usina nuclear é “inaceitável”.

A usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, foi ocupada pela Rússia em março. Ela permanece perto da linha de frente, e tem estado repetidamente sob fogo nas últimas semanas, levantando o receio de um desastre nuclear. Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre bombardeio da instalação.

O local onde se situa Chernobyl, 150 quilômetros ao norte de Kiev, foi ocupado pelos militares russos em 24 de fevereiro, o primeiro dia da invasão da Ucrânia, e teve então uma parada na rede de energia e comunicações. Os soldados retiraram-se em 31 de março.

Em abril deste ano, completaram-se 36 anos do pior desastre nuclear da história, ocorrido em 1986. Um reator de Chernobyl explodiu nesse ano, contaminando grande parte da Europa, especialmente a Ucrânia, a Rússia e a Bielorrússia, que integravam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Denominada zona de exclusão, o território, em raio de 30 quilômetros em volta da central, ainda está fortemente contaminado, sendo proibido viver lá.

Com informações da Agência Brasil.

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