O Governo da Venezuela mantém silêncio sobre a reunião entre delegados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o presidente do país, more about Hugo Chávez, information pills que anunciou no domingo e a iminência do encontro.
Fontes governamentais disseram à Agência Efe que não podiam informar se a reunião foi realizada ou não e que Chávez pode fazer algum anúncio sobre a situação.
A imprensa venezuelana especulou sobre a data e o local do encontro, que deve ocorrer em breve e ter a participação da senadora colombiana opositora Piedad Córdoba e de um “emissário do Governo francês” que não foi identificado.
O jornal “El Nacional” publicou na terça-feira que a reunião pode ter sido feita “na sexta-feira” no estado de Barinas, com a presença dos representantes das Farc, Ivan Márquez, Rodrigo Granda e Jorge Briceño.
Desde agosto o presidente venezuelano busca junto com a senadora Córdoba obter um acordo de troca de 45 reféns das Farc por 500 guerrilheiros presos.
Em declarações na segunda-feira, Chávez disse que os rebeldes poderiam oferecer na reunião, como “um avanço” do processo, uma “prova de vida” da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt e de outros reféns.
O primeiro encontro de Chávez com delegados das Farc estava marcado para 8 de outubro na Venezuela, mas foi adiado devido à falta de elementos para uma possível troca humanitária, disse a senadora na ocasião.
Essa primeira conversa frustrada seria “preparatória” para uma possível futura reunião do presidente com o líder máximo da guerrilha, Manuel Marulanda.
Chávez reconheceu as “dificuldades” do processo do acordo humanitário na Colômbia e insistiu em que para “poder ser útil” como mediador é “indispensável” que se encontre com Marulanda.
O presidente reiterou sua disposição para viajar a algum ponto da fronteira com a Colômbia ou qualquer outro lugar para concretizar a reunião.